Reunião é informal, pelo que não são esperadas conclusões concretas desta discussão política.
O Conselho Europeu debate na quarta-feira, em Copenhaga, o reforço da arquitetura de segurança da União e o apoio à Ucrânia, quando começa a desenhar-se um 'muro de drones' no flanco leste europeu para impedir incursões russas.
A reunião é informal, pelo que não são esperadas conclusões concretas desta discussão política, que terá início pelas 13h00 locais (12h00 em Lisboa). O primeiro-ministro, Luís Montenegro, participa na reunião.
A discussão vai estar centrada em duas questões: o reforço da arquitetura de segurança da União Europeia (UE), para se adaptarao que o bloco político-económico europeu denominou de "ameaças híbridas", e o apoio à Ucrânia, depois de se desvanecerem as esperanças de um cessar-fogo a curto prazo para o conflito causado pela invasão .
A discussão sobre a defesa da UE vai marcar o arranque dos trabalhos e será acompanhada por um documento que a Comissão Europeia divulgou na tarde de segunda-feira, com linhas orientadoras para os 27 países do bloco comunitário europeu.
A prioridade, no imediato, é a construção de um 'muro de drones' (aeronaves pilotadas remotamente) que esteja à disposição de todos os Estados-membros e que seja versátil na sua utilização.
Mas a ameaça premente é no flanco leste, com as incursões de drones e aeronaves ao espaço aéreo da Polónia, Roménia - já confirmados, com origem russa - e, mais recentemente, Dinamarca.
Neste contexto securitário, em que a Comissão Europeia dramatizou e acusou Moscovo de estar a avaliar até onde pode ir, os presidentes e primeiros-ministros dos 27 Estados-membros discutirão como é que podem ser ultrapassadas as debilidades em matéria de Defesa, nomeadamente a indústria de Defesa depauperada em alguns países, as necessidades de aquisição conjunta e de estar a par do desenvolvimento tecnológico.
A discussão sobre a Ucrânia vai olhar para um horizonte de confito mais alargado, depois da esperança no verão de haver um acordo para um cessar-fogo, na sequência da mediação dos Estados Unidos da América, que acabou por se esbater.
Fonte comunitária reconheceu que o cenário não é de uma paz a curto prazo e que continuar a apoiar a Ucrânia, reforçando esse apoio, é a única maneira de encontrar uma paz justa e duradoura.
Nesse sentido, os líderes dos 27 países da UE vão abordar de que maneira é que podem utilizar e rentabilizar as receitas dos bens russos imobilizados nos Estados-membros do bloco europeu.
Fonte comunitária revelou que António Costa também poderá incluir uma discussão breve sobre o alargamento, depois de auscultar os países no início de setembro.
O périplo que fez pelas capitais dos 27 países da UE trouxe uma possível solução para desbloquear o alargamento: a alteração dos critérios, nomeadamente a possibilidade de abrir as negociações concretas com os países com uma aprovação por maioria (hoje é por unanimidade dos 27 países da UE) e só o encerramento desses capítulos da negociação ser por unanimidade.
A questão é ambígua e não há um consenso sólido, mas António Costa acredita que poderá incluir o tema para avaliar a sua exequibilidade.
O presidente do Conselho Europeu "não tem a impressão de que seja completamente impossível e, enquanto achar que não é completamente impossível, vai continuar estes contactos", revelou à Lusa a mesma fonte.
A reunião realiza-se em Copenhaga, no âmbito da presidência dinamarquesa do Conselho da UE, que se prolonga até ao final de 2025.
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