Encontro deve-se aos "ataques iminentes" nas regiões de Donbass e Sul.
O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros convocou este domingo uma reunião dos comités militar e político e de segurança sobre apoio à Ucrânia, devido aos "ataques iminentes" nas regiões de Donbass e Sul.
"Convoquei hoje uma sessão conjunta do Comité Militar da UE e do Comité Político e de Segurança para discutir o apoio militar à Ucrânia, numa altura em que este país enfrenta ataques iminentes em Donbass e no Sul", escreveu Josep Borrell na sua conta oficial na rede social Twitter.
O chefe da diplomacia europeia convocou a reunião na véspera do encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros da EU, no Luxemburgo, na segunda-feira, para discutir a guerra na Ucrânia, e na sequência da viagem que fez na sexta-feira à capital ucraniana, Kiev, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Durante esta visita, Ursula von der Leyen e Josep Borrell prometeram ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mais dinheiro para a entrega de armas à Ucrânia, nomeadamente 500 milhões de euros para o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, que já tem mil milhões de euros para este fim.
Trata-se de um apoio que von der Leyen abordou hoje com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, segundo uma publicação deste último na rede social Twitter.
"A NATO e a UE estão unidas em solidariedade com o povo ucraniano", disse Stoltenberg.
Na mesma linha, Borrell disse que, "como UE, estamos a fazer tudo o que podemos para impedir o derramamento de sangue que a Rússia está a causar na Ucrânia: através da diplomacia, das sanções, do apoio económico e de armas para a Ucrânia".
Borrell assegurou que, na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros na segunda-feira, serão discutidas "medidas adicionais" para apoiar a Ucrânia.
A reunião irá decorrer apenas três dias após os países da UE terem aprovado o quinto pacote de sanções à Rússia desde que a invasão russa da Ucrânia começou, em 24 de fevereiro, o qual inclui a proibição de compra de carvão russo a partir de agosto.
A UE excluiu até agora sanções contra o gás e o petróleo russos, que são muito mais lucrativos para o Kremlin, numa altura em que a UE paga à Rússia mil milhões de euros por dia em compras de energia, mas mais difíceis de sancionar devido à elevada dependência dos países da Europa Central e Oriental.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,4 milhões para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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