Paulo Rangel vai estar presente. Guerra no Médio Oriente também vai ser debatida durante os dois dias de reunião.
Os ministros da diplomacia reúnem-se em Copenhaga, na Dinamarca, na sexta-feira e sábado, para uma reunião, um dia depois de um bombardeamento russo que danificou instalações da União Europeia (UE) na capital da Ucrânia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países da UE, incluindo o português Paulo Rangel, reúnem-se para uma reunião informal, apelidada de Gymnich e que recebeu o nome do lugar onde se realizou a primeira reunião, numa localidade na Alemanha, em 1974.
O caráter informal do encontro impossibilita quaisquer decisões por parte dos governantes, mas um bombardeamento russo em Kiev, durante a madrugada desta quinta-feira, cuja onda de choque atingiu as instalações da UE na capital ucraniana, deverá dominar parte da reunião.
A reunião é presidida pela alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, que esta quinta-feira anunciou que convocou o enviado do Kremlin para a UE, exigindo explicações sobre o ataque russo em Kiev, que fez pelo menos 18 mortos.
Em simultâneo, os ministros discutirão as últimas negociações entre a Ucrânia e a Rússia, mediadas pelo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, e a possibilidade de uma reunião entre os homólogos ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin, ainda sem data prevista, depois de o Kremlin dizer que quer anexar o território que ocupou e exigir que a Ucrânia nunca integre a Aliança Atlântica.
Da discussão vão fazer parte possíveis novos compromissos de segurança com a Ucrânia, nomeadamente mais apoio militar ao país invadido há mais de três anos pela Rússia, e a possível arquitetura das "garantias de segurança", equivalentes ao artigo 5.º da NATO, sobre defesa coletiva.
Em simultâneo, a estratégia de Israel de ocupar a Cidade de Gaza, no território palestiniano da Faixa de Gaza, também vai fazer parte dos dois dias de reunião.
Numa altura em que aumenta a pressão política internacional sobre o Governo de Benjamin Netanyahu, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu, presidido por António Costa, e o Conselho da UE estão a ser criticados por mais de 200 diplomatas e funcionários europeus, que acusam Bruxelas de cumplicidade com Telavive devido ao silêncio e falta de medidas concretas perante a ofensiva militar israelita, em curso há quase 23 meses.
Em simultâneo, realiza-se esta quinta e na sexta-feira uma reunião dos ministros da Defesa da UE, também informal, para discutir novas fases do apoio militar à Ucrânia.
O ministro da Defesa, Nuno Melo, não participa na reunião, sendo representado ao nível do secretário de Estado da Política e Defesa Nacional.
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