Foram identificadas 15 empresas de 11 países europeus capazes de produzir atualmente munições de 155 milímetros.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE) vão tentar fechar esta segunda-feira um acordo político sobre a aquisição conjunta de munições e acelerar a sua entrega à Ucrânia, numa reunião conjunta em Bruxelas.
A reunião de titulares das pastas dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos 27 -- o chamado formato «Jumbo» - segue-se à reunião informal de ministros da Defesa celebrada a 08 de março em Estocolmo, na qual os 27 já chegaram a um acordo de princípio sobre as linhas gerais da inédita aquisição conjunta de munições, que terá agora de ser 'afinada' e confirmada neste Conselho de Negócios Estrangeiros e pelos líderes europeus, na cimeira agendada para quinta e sexta-feira em Bruxelas.
Depois de, numa reunião de manhã, os chefes de diplomacia terem já em agenda uma discussão sobre a agressão militar russa à Ucrânia após uma intervenção por videoconferência do seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, da parte da tarde, na sessão conjunta com os ministros da Defesa, será feito um ponto da situação da implementação da «Bússola Estratégica» - um ano após a adoção do documento que define a orientação da política de segurança e defesa da UE -, e discutida então a aquisição conjunta de munições.
Os 27 irão abordar, por um lado, como entregar à Ucrânia o mais rapidamente possível munições que os Estados-membros tenham em 'stock', sobretudo de 155 milímetros -- tal como vem pedindo há muito o Alto Representante, Josep Borrell, que preside aos trabalhos -, e, por outro, o aumento da capacidade de produção da indústria europeia e a questão das aquisições conjuntas, à semelhança daquilo que se fez com as vacinas durante a pandemia da covid-19.
A UE já identificou 15 empresas de 11 países europeus capazes de produzir atualmente munições de 155 milímetros, aquelas de que o exército ucraniano mais necessita.
A questão voltará à mesa em Bruxelas na cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE agendada para 23 e 24 de março, e na qual, à semelhança do que tem sucedido em todos os Conselhos Europeus desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, será discutido o apoio à Ucrânia.
Portugal estará representado nas reuniões de hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pela ministra da Defesa, Helena Carreiras.
Ao final do dia, os dois ministros participam no jantar do Fórum inaugural da Parceria Schuman para a Segurança e a Defesa (Fórum Schuman), que "procura estabelecer uma rede mais ampla de relações com os intervenientes internacionais e regionais e os parceiros bilaterais a nível mundial, visando facilitar o diálogo e a reflexão estratégica sobre segurança e defesa internacionais", de acordo com uma nota divulgada por ambos os ministérios.
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