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Presidente da Polónia diz que míssil que atingiu o país era ucraniano

Polónia não vai ativar o artigo 4.º do tratado da aliança.

16 de novembro de 2022 às 11:17
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'A investigação está em curso': Presidente polaco sobre míssil que caiu numa aldeia do país

A Polónia vai comunicar à NATO que o míssil que atingiu o país, esta terça-feira, era ucraniano e que não vai ativar o artigo 4.º do tratado da aliança, confirmou uma fonte diplomática europeia à agência EFE

Antes, a Rússia declarou que os ataques realizados na terça-feira atingiram apenas o território ucraniano, acrescentando que o míssil que explodiu em território polaco foi disparado por um sistema de defesa de Kiev. 

"Queremos sublinhar que os ataques de alta precisão (na terça-feira) foram realizados apenas contra o território da Ucrânia, a uma distância de mais de 35 quilómetros da fronteira com a Polónia", disse o Ministério da Defesa russo através de um comunicado.

O incidente na Polónia está a ser investigado pela NATO, dado que ocorreu no território de um dos países da Aliança Atlântica.

Na terça-feira, pouco depois do incidente se ter tornado conhecido, o chefe de Estado da Ucrânia afirmava que a explosão na Polónia fora causada por mísseis russos.

"O que temos vindo a alertar há muito tempo aconteceu. O terror não se limita às nossas fronteiras nacionais. Os mísseis russos atingiram a Polónia", disse na altura o presidente ucraniano.

A Polónia convocou uma reunião de emergência com os aliados da NATO depois de ter anunciado que um "projétil de fabrico russo" tinha caído em território polaco, junto à fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.

O Presidente polaco Andrzej Duda disse em Varsóvia que "é provável" que o míssil "tenha sido lançado pela Ucrânia" e acrescentou que "nada indica" que tenha sido um "ataque deliberado à Polónia".

Duda referiu assim que a Polónia não vai invocar o artigo da NATO que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a "integridade territorial, a independência política ou a segurança" de qualquer dos estados-membros da Aliança Atlântica.

O chefe de Estado disse aos meios de comunicação social em Varsóvia que "é muito provável que o míssil tenha sido fabricado na União Soviética" e que se trate de um modelo S300. 

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