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Trump trava Tomahawks para a Ucrânia

Presidente dos EUA rejeita, por agora, ceder os mísseis pedidos por Zelensky. Já a Alemanha decidiu enviar os Patriot para Kiev.

04 de novembro de 2025 às 01:30

O Pentágono (sede do Departamento de Defesa norte-americano) tinha dado luz verde ao envio dos mísseis Tomahawk para a Ucrânia, mas Donald Trump, a quem compete a decisão final, não está recetivo, para já, a atender aos pedidos insistentes de Volodymyr Zelensky para que sejam disponibilizados. Questionado sobre se está a considerar essa possibilidade, o Presidente dos EUA foi claro: “Não, não exatamente”, disse, ainda que admita vir a mudar de ideia.

É a segunda vez que o líder republicano diz ‘não’ a Zelensky no que toca aos Tomahawks. Na recente visita do seu homólogo ucraniano à Casa Branca, a 17 de outubro, foi um dos temas em cima da mesa, com Donald Trump a afirmar que esperava acabar com a guerra na Ucrânia antes de serem necessários. Os Tomahawks dariam às forças de Kiev outra capacidade, nomeadamente atacar alvos estratégicos (militares e energéticos) na Rússia, dado o seu alcance (1600 a 2500 quilómetros, consoante a versão), precisão e dificuldade de serem detetados e neutralizados. A Rússia avisou os Estados Unidos que a entrada em ação dos Tomahawks elevaria a guerra para outro patamar e que o Kremlin responderia à altura. Mas nem tudo são más notícias para Kiev. Os sistemas de defesa aérea Patriot, de fabrico norte-americano, foram reforçados, após um novo envio da Alemanha, revelou Zelensky no passado domingo. Estavam prometidos desde agosto. É considerada a arma mais eficaz contra os mísseis russos e tem como principal objetivo proteger as infraestruturas essenciais e as cidades em todo o território ucraniano. Zelensky adiantou que vai reunir-se, nos próximos dias, com os países aliados, para avaliar as necessidades de defesa aérea do seu país. Um dos objetivos de Kiev é adquirir mais 25 sistemas Patriot aos EUA nos próximos anos.

A Rússia avisou os Estados Unidos que a entrada em ação dos Tomahawks elevaria a guerra para outro patamar e que o Kremlin responderia à altura. Mas nem tudo são más notícias para Kiev. Os sistemas de defesa aérea Patriot, de fabrico norte-americano, foram reforçados, após um novo envio da Alemanha, revelou Zelensky no passado domingo. Estavam prometidos desde agosto. É considerada a arma mais eficaz contra os mísseis russos e tem como principal objetivo proteger as infraestruturas essenciais e as cidades em todo o território ucraniano. Zelensky adiantou que vai reunir-se, nos próximos dias, com os países aliados, para avaliar as necessidades de defesa aérea do seu país. Um dos objetivos de Kiev é adquirir mais 25 sistemas Patriot aos EUA nos próximos anos.

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