Ministro dos Negócios Estrangeiros albanês, Igli Hasani, garantiu que o seu país "está solidário com a Ucrânia na sua luta heroica contra a Rússia".
O Presidente ucraniano chegou esta noite à Albânia para participar numa conferência de segurança, revelou esta terça-feira o Governo albanês, na primeira viagem de Volodymyr Zelensky ao país dos Balcãs desde a invasão russa da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros albanês, Igli Hasani, divulgou a chegada do chefe de Estado ucraniano nas redes sociais, garantindo que o seu país "está solidário com a Ucrânia na sua luta heroica contra a Rússia".
O chefe de Estado ucraniano tem viajado pelo mundo nas últimas semanas para reunir apoio ao seu país, cujas Forças Armadas enfrentam falta de munições e armas, enquanto luta contra o avanço das forças russas no terreno.
Membro da NATO desde 2009, a Albânia é um fervoroso apoiante da Ucrânia perante a agressão russa, mas os seus líderes permaneceram discretos no fornecimento de armas a Kiev.
Durante a visita à Albânia em meados de fevereiro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, elogiou o apoio da Albânia à Ucrânia.
Esta viagem aos Balcãs ocorre numa altura em que o Presidente norte-americano Joe Biden recebe líderes democratas e republicanos do Congresso na Casa Branca para tentar libertar 60 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia.
Zelensky repete regularmente que o seu país precisa desesperadamente do apoio contínuo do Ocidente para derrotar a Rússia.
Antes de chegar a Tirana, Zelensky visitou a Arábia Saudita para discutir a mediação daquele país na troca de prisioneiros de guerra entre Kiev e Moscovo e a "fórmula de paz" proposta por Kiev para pôr fim à invasão russa.
Na Europa, um debate acalorado foi provocado em todo o continente pelo Presidente francês Emmanuel Macron que, na noite de segunda-feira, levantou o espetro de um possível envio de tropas terrestres para a Ucrânia, após uma reunião com os seus homólogos europeus em Paris.
Lisboa, Berlim, Londres e outros aliados europeus de Kiev rejeitaram a hipótese colocada por Macron.
O Kremlin, por sua vez, considerou que "não era absolutamente do interesse destes países" enviar soldados para a Ucrânia e alertou contra a inevitabilidade, neste caso, de um conflito direto entre a NATO e a Rússia.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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