A edição de hoje
World Aquatics saudou decisão como "um grande passo para proteger o desporto feminino".
Lia Thomas, a nadadora transgénero que já venceu vários títulos em competições de natação femininas, perdeu uma batalha judicial contra a World Aquatics, o grupo internacional que rege a modalidade, e está impedida de participar nos Jogos Olímpicos 2024.
Segundo o jornal The Guardian, a atleta apresentou uma ação contra a World Aquatics no Tribunal Arbitral do Desporto, na esperança de anular as recentes regras do grupo que impõem fortes restrições aos atletas transgéneros.
As regras foram impostas depois de Lia Thomas ter causado indignação por ganhar o título da National Collegiate Athletic Association (NCAA) de 2022. As medidas passam por impedir que homens que tenham feito a transição após a puberdade participem como mulheres transgénero. Esse requisito não só exclui Thomas como a maioria das atletas transgénero.
Estas regras tanto impossibilitam Thomas de participar em competições internacionais como também de ter lugar numa equipa de natação feminina dos Estados Unidos.
Para a atleta, as regras deviam ser declaradas "inválidas e ilegais", mas o tribunal discordou e rejeitou a ação.
A notícia foi bem recebida pela World Aquatics, que a saudou como "um grande passo para proteger o desporto feminino".
"A World Aquatics dedica-se a fomentar um ambiente que promove a justiça, o respeito e a igualdade de oportunidades para os atletas de todos os géneros e reafirmamos este compromisso", acrescentou.
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