Novo hospital irá incluir especialidades como cardiologia, oftalmologia, neurologia, medicina física e de reabilitação ou otorrinolaringologia.
O secretário-geral do PS visitou esta terça-feira as obras do novo hospital de Sintra, onde salientou que se trata de um exemplo do que o PS quer multiplicar e "fazer no país todo" e apelou ao investimento no SNS.
Acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta (eleito pelo PS), e pela cabeça de lista do PS por Lisboa, a governante Mariana Vieira da Silva, Pedro Nuno Santos esteve esta manhã em Algueirão Mem-Martins, no distrito de Lisboa, para visitar o novo hospital de Sintra.
Com um custo de mais de 45 milhões, financiado pelo Orçamento do Estado e pela autarquia de Sintra - os equipamentos são financiados pelo PRR -, prevê-se que o novo hospital entre em funcionamento em 29 de julho - um ligeiro atraso face à previsão inicial, que era no primeiro trimestre deste ano - e tenha uma população alvo de 200 mil pessoas.
"É bonito, parece um hotel", disse Basílio Horta a Pedro Nuno Santos logo à entrada, antes de visitarem várias divisões do hospital, como os quartos para convalescentes, a zona dos blocos operatórios ou de recobro.
No total, o novo hospital terá inicialmente 60 camas na unidade de convalescença - mas poderá vir a ser ampliado para acrescentar outras 60 camas. Irá incluir especialidades como cardiologia, oftalmologia, neurologia, medicina física e de reabilitação ou otorrinolaringologia.
Em declarações aos jornalistas no final da visita, Pedro Nuno Santos defendeu que esta deslocação serviu para mostrar o que "de bom se faz no país, aqui numa grande articulação entre o município, que faz o investimento na construção e administração, no equipamento e manutenção do hospital".
"Isto é um exemplo do que nós queremos continuar a fazer no país todo: investir no nosso SNS, nos nossos hospitais, nos nossos centros de saúde. Esse é o caminho, não é desistir do SNS, antes pelo contrário", sublinhou.
Nestas declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos foi ainda questionado sobre o facto de, num comício esta segunda-feira em Coimbra, ter salientado o diálogo que estabeleceu na geringonça, mas considerado que só um voto no PS permite derrotar a direita.
O líder socialista disse que quis apelar à "concentração do voto" no PS, sublinhando que não se "podia esperar nada de diferente" da sua parte.
"Eu só sou líder do PS, e quero muito mobilizar o voto no PS para nós conseguirmos vencer as eleições, para continuarmos a transformar Portugal, para que se viva melhor em Portugal. Isso depende de uma vitória do PS", disse.
Pedro Nuno Santos voltou a insistir que o PS tem orgulho no trabalho que foi feito nos últimos oito anos, apesar de reconhecer que "não está tudo bem" e que "é preciso continuar a avançar".
"O que nós não queremos, não podemos, é andar para trás. É isso que nós estamos a propor aos portugueses: continuarmos a transformar o país, a investir nos nossos serviços públicos, a melhorar salários, pensões", disse.
Já questionado sobre as declarações do secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que criticou a proposta do PS de incentivar os professores aposentados a darem aulas para responder às necessidades da escola pública, Pedro Nuno Santos defendeu que essa medida é transitória.
"Essa é uma medida de transição, do entretanto. Nós devemos no entretanto procurar todas as oportunidades para dar resposta às necessidades dos nossos alunos", sublinhou, antes de referir que, nesse mesmo discurso, também defendeu que é preciso valorizar e tornar mais atrativa a carreira docente
"Falei da reposição integral do tempo de serviço, da melhoria dos índices remuneratórios no início da carreira, para a tornar mais atrativa. Falei apenas nessa medida como uma medida de transição", acrescentou.
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