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PS garante não subir impostos

Novo escalão negativo do IRS "será pago com défice".

15 de novembro de 2015 às 18:22

O PS, se formar Governo, não vai aumentar impostos nem cortar na despesa para financiar o complemento salarial anual dos trabalhadores com vencimentos inferiores ao salário mínimo nacional (SMN). A garantia foi dada este sábado ao CM por João Galamba, membro do Secretariado Nacional do PS e porta-voz do partido.

O complemento salarial, que se traduzirá na criação de um "escalão negativo de IRS" com o objetivo de dar ao trabalhador a diferença entre aquilo que ganha e o SMN, vai custar aos cofres do Estado 350 milhões de euros por ano.Em 2018 e 2019, o PS espera uma redução mais forte do défice nos últimos dois anos (1,9% e 1,5%, respetivamente) e conta com o dinamismo da economia, aumentos do consumo, da receita fiscal e do emprego para compensar a despesa.

Contudo, para o deputado socialista, "não temos de aumentar impostos a ninguém nem cortar na despesa para pagar o complemento salarial". E avança com uma terceira opção: "Este imposto negativo é pago com défice. Não vamos reduzir tanto o défice nos primeiros dois anos." Ou seja, haverá uma descida mais lenta do défice face ao que o PSD e CDS tinham planeado (as projeções do PS apontam para 2,8% do PIB em 2016 e 2,6% em 2017), ganhando uma margem de 0,7 pontos percentuais do PIB (1,25 mil milhões de euros) para acomodar essa despesa.

Em 2018 e 2019, o PS espera uma redução mais forte do défice nos últimos dois anos (1,9% e 1,5%, respetivamente) e conta com o dinamismo da economia, aumentos do consumo, da receita fiscal e do emprego para compensar a despesa.

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