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Namorar ao som do fado com vista para o rio

Conheceram-se frente ao Tejo. Agora, são os noivos de Lisboa.

20 de maio de 2015 às 17:36

Namorar ao som do fado com vista para o rio

Ricardo e Cristina conheceram-se em plena Praça do Comércio, por razões de trabalho, que também pode ser a melhor deixa para o início de um novo amor. Dois anos serviram para cimentar uma amizade "forte", que se alongava por conversas intermináveis, fazendo-os perceber que cada vez queriam estar "mais tempo ainda um com o outro". O início do namoro era previsível e inevitável.

CUMPLICIDADES

Desde então, o amor floriu como as sardinheiras em tempo quente nas varandas de Lisboa. À cidade, Ricardo e Cristina devem muitas das suas cumplicidades. Ele é fadista. Ou melhor, toca viola de fado nas casas da canção de Lisboa. E trabalha no Museu do Fado. O riso maroto, o olhar apaixonado e as vestes negras compõem o visual castiço. Ela trabalha no turismo.

Juntos, gostam de passear à beira do Tejo, de jantar, de ouvir a canção de Lisboa. Não admira que o Santo António, lá pelos seus métodos divinos, lhes vá abençoar o casório, que acontece no próximo dia 12 de junho, na Sé de Lisboa.

Cristina, 39 anos, vai de branco, concretizando o sonho de menina. Será a noiva mais velha, talvez por isso a comoção não cabe no seu olhar. "Em pequenina, a minha mãe trazia-me a Lisboa por altura das festas da cidade, para ver as marchas e os noivos de Santo António a passar. Nunca pensei casar- -me aqui, mas acho que faz todo o sentido."

A idade não importa. E Ricardo, 36 anos, e por acaso também o mais velho dos noivos, enche o peito orgulhoso para se explicar: "O que importa é ser na altura certa, com a pessoa certa, porque faz sentido... porque se sente que faz sentido casar."

A partir desse dia, Ricardo e Cristina vão passar a dividir o mesmo tecto, que é como quem diz, Ricardo já "fez a cama" e alindou as vistas para receber a sua "princesa": "Porque ela é uma verdadeira princesa, que me cativou com o sorriso. Um sorriso que está sempre lá, que é sincero e cúmplice."

Já Cristina, viu-se tomada pela "profunda e constante generosidade de Ricardo". Do futuro, só esperam isso mesmo: a oportunidade de partilhar mais um dia, mais um sorriso, sentir mais uma vez aquela comoção apertada que fustiga o peito dos apaixonados...

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