Violência marca quinto dia de protestos contra a detenção do rapper espanhol Pablo Hasél

Polícia catalã carregou sobre grupos violentos que atacaram e saquearam lojas.

21 de fevereiro de 2021 às 01:30
Imagem NOVA Abertura 38089954.jpg (8964943) (Milenium) Foto: Quique García/EPA
Caos em Barcelona: Bolsa vandalizada, lojas saqueadas e confrontos entre polícia e manifestantes pelo rapper Hasél Foto: Direitos Reservados/ Twitter

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Os atos de vandalismo na capital catalã começaram ao início da noite, quando os cerca de seis mil manifestantes que se concentraram na Praça da Universidade desceram rumo ao centro da cidade. No Paseo de Gracia várias lojas foram vandalizadas e saqueadas, bem como o edifício da Bolsa e também o Palácio da Música, edifícios emblemáticos da cidade.

A polícia catalã disparou balas de borracha e carregou sobre os manifestantes depois de estes lançarem pedras e outros objetos para forçar a passagem da Praça Urquinaona para a Via Laietana, onde se situa a sede da Polícia Nacional, alvo de ataques nas noites anteriores. Tal como vem sendo hábito, foram queimados inúmeros contentores de lixo. A violência marcou igualmente manifestações em Lérida e em Pamplona, na Comunidade de Navarra.

Hasél foi detido terça-feira para cumprir nove meses de prisão por glorificação do terrorismo e insultos à monarquia.

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Colau condena violência

A autarca de Barcelona, Ada Colau, condenou a violência, afirmando que “defender a liberdade de expressão não justifica o vandalismo”.

Investigar ação da polícia

A ERC, partido mais votado nas eleições catalãs de dia 14, pediu uma investigação para determinar se houve abusos de força da polícia nos protestos desta semana na Catalunha.

Protestos pacíficos

A manifestação deste sábado por Hasél na Praça de Callao, em Madrid, dispersou ao início da noite de forma pacífica.

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