43 países e mais de 25 mil quilómetros: a história do homem que percorreu a Europa durante a pandemia

Nil Cabutí fez-se à estrada, de bicicleta, mas foi surpreendido pelas restrições da pandemia da Covid-19 enquanto atravessava a Europa.

06 de janeiro de 2021 às 12:05
Nil Cabutí Foto: Direitos Reservados / Instagram
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O setor do turismo e as viagens foram uma das áreas mais afetadas com a chegada da pandemia da Covid-19.

Mas Nil Cabutí foi uma exceção às regras impostas. O homem, com 30 anos e residente em Barcelona, Espanha, tinha um objetivo: viajar desde a capital catalã até Singarupa, na Ásia, de bicicleta.

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As restrições impostas pela pandemia vieram, no entanto, mudar os planos de viagem, que teve início em março passado. Numa das primeiras paragens, Itália, o jovem deparou-se com o encerramento das fronteiras um dia depois de ter entrado no país.

"A polícia olhou para mim, deixaram-me continuar. Todos os dias achava que poderia ser o último, que me mandariam para casa", revela ao jornal espanhol "El País". Com os hotéis e estabelecimentos comerciais fechados, Cabutí teve que mudar a sua estratégia: passar a procurar e garantir a acomodação do dia antes de se fazer à estrada.

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"Na Eslovénia foram tão maus quanto na Itália, e na Croácia não me deixaram passar nos 10 pontos de fronteira onde tive", relembrou o engenheiro civil que tirou uma licença para poder viajar pelo mundo.

Nos países nórdicos a situação era diferente. "Na Alemanha e na Suíça as pessoas nem usavam máscara e na Suécia os restaurantes estavam lotados; Parecia que o tal vírus nem existia", confessou ao jornal. Chegou a ser detido em Paris, França, quando se encontrava já de regresso e "apenas" a 1000 quilómetros de casa.

Acabou por conseguir seguir caminho. Chegou a Barcelona a 28 de dezembro, depois de 10 meses de viagem de bicicleta, 25.700 quilómetros percorridos e 43 países visitados.

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Nil recorreu às redes sociais para partilhar a experiência ao alimentar a sua conta no Instagram com os diferentes locais por onde passava.

Apesar dos vários dias de estrada, o engenheiro garante que ainda vai voltar para terminar a rota de Singapura.

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