“As coisas podem sair fora de controlo”, alerta Joe Biden sobre tensão na Ucrânia
Presidente dos EUA insiste em risco de guerra a qualquer momento e pede a partida imediata de todos os norte-americanos.
Um dia depois de conversações falhadas entre enviados da Ucrânia e da Rússia, em Berlim, o Presidente dos EUA e o secretário-geral da NATO alertaram esta sexta-feira para a iminência de uma guerra na Ucrânia. Joe Biden pediu mesmo a todos os americanos que deixem imediatamente a Ucrânia, pois “as coisas podem descontrolar-se muito rapidamente” na região.
Biden frisou ainda que está em causa “um dos maiores exércitos do Mundo” e alertou que os EUA não enviarão tropas para resgatar norte-americanos caso a Rússia invada o país vizinho. “Quando americanos e russos começam a disparar uns sobre os outros é uma guerra mundial”, afirmou Biden.
O alarme foi reforçado pelo secretário de Estado dos EUA. Em visita à Austrália, Antony Blinken reiterou que “uma invasão pode começar a qualquer momento, inclusivamente durante os Jogos Olímpicos” de inverno, que terminam no dia 20, na China.
Num alerta semelhante durante uma visita à Roménia, Jens Stoltenberg, líder da NATO, frisou que “existe o risco de uma invasão de grande escala”. Contudo, num tom mais ponderado do que Biden e Blinken, sublinhou que ninguém “tem a certeza neste momento do que irá acontecer”.
Macron recusa teste Covid
Na recente visita a Moscovo, o Presidente francês, Emmanuel Macron, recusou fazer um teste à Covid por recear que servisse às autoridades russas para lhe retirarem amostras de ADN. A recusa explicaria o porquê de a reunião ter decorrido a uma mesa com quatro metros de comprimento.
Holanda, Japão e Coreia do Sul são alguns dos países que emitiram alertas aos seus cidadãos para não viajarem para a Ucrânia ou, caso já estejam nesse país, para que partam o mais rapidamente possível.
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