Atirador antissemita anunciou massacre em sinagoga nos EUA

Horas antes do ataque, Robert Bowers prometeu “tomar medidas” contra “invasão de judeus”.

29 de outubro de 2018 às 10:21
Suspeito do tiroteio na Sinagoga, Robert Bowers Foto: Direitos Reservados
Suspeito do tiroteio na Sinagoga, Robert Bowers Foto: Direitos Reservados
Suspeito do tiroteio na Sinagoga, Robert Bowers Foto: Direitos Reservados
Tiroteio nos EUA faz onze mortos. Atirador foi detido na sinagoga Foto: Reuters
Tiroteio nos EUA faz onze mortos. Atirador foi detido na sinagoga Foto: Reuters

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O atirador antissemita que no sábado matou onze pessoas e feriu seis numa sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA) anunciou horas antes nas redes sociais que ia "tomar medidas" contra o que considerava ser uma "invasão de judeus". A polícia acredita que agiu sozinho.

"A HIAS [associação judaica que ajuda judeus a imigrar para os EUA] gosta de trazer invasores que matam o nosso povo. Não posso ficar de braços cruzados e ver o meu povo ser massacrado. Que se lixem as vossas opiniões, vou tomar medidas", escreveu Robert Bowers, de 46 anos, nas redes sociais, antes de pegar numa espingarda automática e três pistolas, entrar na sinagoga Árvore da Vida e disparar indiscriminadamente contra os fiéis que celebravam o ‘Shabatt’.

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O tiroteio só parou quando Bowers foi alvejado e detido pela polícia.

As onze vítimas mortais do ataque têm entre 54 e 97 anos e incluem um casal de octagenários e dois irmãos na casa dos 50 anos. Quatro polícias ficaram feridos na troca de tiros com o atirador, um dos quais está em estado grave.

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Nas redes sociais, Bowers fez várias publicações contra os judeus e o presidente Donald Trump, que acusava de não tomar medidas para acabar com a "infestação" judaica.

Publicou ainda fotos com o número 1488, popular entre os supremacistas brancos.

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