Brasil resgata 32 cidadãos da Cisjordânia

Cidadãos tinham apelado ao governo brasileiro para os retirar da região devido à violência generalizada.

02 de novembro de 2023 às 16:55
Confrontos entre manifestantes e as tropas israelitas na Cisjordânia Foto: Raneen Sawafta/Reuters
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O Brasil concluiu com sucesso, esta quinta-feira, o resgate de 32 pessoas que viviam na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel, e que tinham apelado ao governo brasileiro para os retirar da região devido à violência generalizada. A Cisjordânia não está envolvida diretamente na sangrenta guerra travada na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, mas desde que esse conflito deflagrou que os protestos de palestinianos e a reação do Exército de Israel já mataram mais de 120 pessoas nesse território.

Ao início da manhã, um avião da FAB, Força Aérea Brasileira, aterrou no Aeroporto Internacional de Brasília com os 26 brasileiros restantes, depois de outros seis terem desembarcado durante uma escala em Recife, no estado de Pernambuco. Ao todo, foram resgatados da Cisjordânia 30 brasileiros e uma jordaniana e um palestiniano com família brasileira.

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Estes viviam em 11 cidades diferentes na Cisjordânia, e foram retirados dessas localidades em autocarros alugados pela Embaixada do Brasil na capital da Palestina, Ramallah, identificados com a bandeira brasileira. Foram todos levados para a cidade de Jericó, de onde seguiram então para a capital da Jordânia, Amã, onde o avião da FAB já os esperava.

Além destes brasileiros agora resgatados da Cisjordânia, aviões da FAB também resgataram outros 1400 cidadãos apanhados pelo início da guerra em Israel no início de outubro e que não conseguiram regressar ao Brasil pelos seus próprios meios. Um outro grupo de brasileiros, com 34 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, está retido em duas cidades na Faixa de Gaza, Rafah e Khan Younes, cercados por bombardeios e passando por todo o tipo de dificuldades, a esperar serem incluídos numa das próximas listas de estrangeiros que desde esta quarta-feira começaram a ser autorizados a cruzar a fronteira para o Egipto.

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