Ministro brasileiro avisa que vencedor das presidenciais terá de fazer alianças
Bolsonaro e Haddad vão à segunda volta no dia 28 de outubro.
O ministro da Cultura do Brasil, Sérgio Sá Leitão, avisou esta sexta-feira, em Lisboa, que o vencedor da segunda volta das presidenciais terá de fazer alianças para garantir a governação do país, alargando a base eleitoral de apoio.
"Essas alianças são inevitáveis" após a segunda volta das eleições presidenciais, que se realiza a 28 de outubro, "porque nenhuma das duas forças será capaz de governar sem construir alianças", afirmou Sérgio Leitão, à margem do Fórum Desafios da Indústria Criativa e da Integração dos Mercados dos Brasil e Portugal, que decorreu hoje, na sede da EDP, em Lisboa, uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Luso Brasileira.
De um lado, explicou, "temos o PT [Partido dos Trabalhadores, liderado por Fernando Haddad] no congresso com 57 deputados eleitos, do outro, o PSL (Partido Social Liberal), partido de Jair Bolsonaro [extrema-direita], que elegeu 51, mas nós (Movimento Democrático Brasileiro e Partido da Social Democracia Brasileira) temos 15 e 13 deputados, então nós vamos ter uma força e outra com uma representação em torno de 10% no congresso, e um ou outro vai precisar de construir uma maioria no Congresso para poder realizar reformas e governar".
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