Caça ao terrorista após terror em Paris
Autoridades já identificaram vários jihadistas.
A investigação aos atentados de Paris decorre a ritmo acelerado, e as autoridades francesas estão muito perto de identificar todos os terroristas envolvidos. Sabe-se já que as ordens vieram da Síria e que o plano foi urdido na Bélgica, de onde veio a maioria dos suspeitos.
Uma operação internacional de busca e captura foi este sábado lançada para tentar capturar Abdeslam Salah, irmão de um dos terroristas e que, segundo a polícia, poderá estar em Espanha. De nacionalidade francesa, terá sido o condutor do Seat Leon usado nos ataques contra bares e restaurantes no 10º e 11º bairros e que foi encontrado abandonado este sábado na região norte de Paris com três espingardas AK-47 no interior. Abdeslam é irmão de Ibrahim Salah, que se fez explodir no restaurante Comptoir Voltaire, e de um outro suspeito detido na Bélgica cuja identidade e ligação aos ataques se desconhecem.
Além destes suspeitos, foram ainda identificados mais cinco, mas a polícia só revelou a identidade de três. São eles Ismael Omar Mostefai, residente nos arredores de Paris e filho de uma portuguesa, que se fez explodir na sala de espetáculos Bataclan, Bilal Hafdi, que combateu na Síria, residia na Bélgica e se imolou junto ao Stade de France, e Ahmed Almohammad, portador de passaporte sírio que entrou na Europa em outubro fazendo-se passar por refugiado e que será outro dos bombistas do estádio.
Já os dois terroristas cujo nome não foi revelado, mas cuja identidade é conhecida da polícia, são ambos de nacionalidade francesa e residentes na Bélgica. Um deles, de 20 anos, fez-se explodir junto ao estádio, e o outro, de 31 anos, terá participado no ataque ao Bataclan.
A polícia acredita ainda que da célula terrorista faria parte um perito em explosivos, que não participou diretamente nos ataques, mas foi responsável pelo fabrico dos coletes-bomba usados pelos terroristas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt