Mineiros abandonam a zona do poço onde Julen caiu após novo atraso

Equipa que vai escavar túnel horizontal para chegar ao menino não tem hora para começar a sua parte do trabalho.

23 de janeiro de 2019 às 01:30
Equipa de resgate de mineiros a ser transportada pela Guardia Civil na zona do poço onde caiu Julen Foto: Reuters
Julen (à esquerda) com o pai e o irmão Oliver Foto: Facebook
Julen com a família Foto: Direitos Reservados
Equipas escavam túnel para tentar chegar o Julen, caído num poço de Málaga Foto: Direitos Reservados
Buscas por Julen prosseguem em Málaga Foto: EPA
Resgate de Julen no poço de Málaga Foto: CMTV
Buscas por Julen continuam em Málaga Foto: EPA
Buscas por Julen continuam em Málaga Foto: EPA
Buscas por Julen continuam em Málaga Foto: EPA

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Os mineiros que se preparavam para entrar no poço vertical escavado em paralelo àquele em que caiu o menino Julen abandonaram, na tarde desta quarta-feira, o local, ao constatar que serão precisas ainda muitas horas de perfuração até que possam entrar em ação.

Esta equipa de resgate já deveria ter começar a escavar um túnel horizontal entre o novo poço e aquele em que Julen caiu, mas foram detetadas novas falhas que impedem a instalação de um revestimento metálico. O poço vai ter de ser novamente perfurado, entre as cotas 40 e 50 metros, revelam os media espanhóis.

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Erro de cálculo atrasa trabalhos

Tapar o furo com terra fina e perfurar novamente com um diâmetro ligeiramente maior. Foi esta a solução encontrada para contornar um aparente erro de cálculo na perfuração do túnel vertical para resgatar Julen, que caiu há 11 dias num poço de prospeção de água em Totalán, Málaga.

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Os mineiros já estavam a preparar as ferramentas no topo do monte quando foram avisados que faltavam ainda várias horas até que pudessem finalmente descer e começar a escavar o túnel horizontal para chegar até ao pequeno Julen.

O problema forçou uma nova perfuração, atrasando novamente a operação. Foram apelidadas de "dificuldades técnicas" na entubação do túnel de 60 metros que foram detetadas após ultrapassar os 40 metros de profundidade.

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Os tubos não passavam esse nível e, diante do risco de que pudessem ficar presos, decidiu-se removê-los para os manter em condições.

Várias alternativas foram consideradas e a opção escolhida foi encher o furo com terra fina e perfurar de novo.

Esta terça-feira, a Justiça espanhola ordenou a abertura de um inquérito sobre as circunstâncias da queda de Julen.

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