Estudo diz que regra de distanciamento social de dois metros é “baseada em ciência desatualizada"

Cientistas alertam que regra devia ser adaptada em função do contexto onde estão as pessoas.

26 de agosto de 2020 às 14:29
Coronavírus
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"As regras atuais sobre distanciamento social seguro são baseadas em ciência desatualizada". A afirmação é de Nicholas Jones e restante grupo de trabalho, do Departamento de Atenção Primária de Nuffield da Universidade de Oxford, e resulta de um estudo publicado na revista médica britânica The British Medical Journal

A medida data de 1897 e, segundo os académicos, deveriam haver "recomendações graduais" para diferentes regras de distanciamento social e em diferentes contextos, o que ofereceria uma maior proteção em ambientes de alto risco e uma maior liberdade em ambientes onde o risco é menor.

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"Potencialmente permitiria um retorno à normalidade em alguns aspetos da vida social e económica", referem os académicos na mesma publicação.

Para os investigadores, as regras de distanciamento social deveriam ter em conta vários fatores, tais como o tipo de atividade, o local (interior ou exterior), o nível de ventilação, o uso ou não de máscara e a duração da exposição.

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Estudos mais recentes provam que, em certas circunstâncias, as gotículas de um espirro forte ou tosse podem espalhar-se até oito metros.

Os autores sugerem que sejam feitos mais estudos a fim de averiguar quais as distâncias sociais adequadas para cada ambiente.

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