EUA anunciam novas sanções ao regime de Maduro

Grupo de Lima mantém foco na pressão económica ao Executivo.

26 de fevereiro de 2019 às 01:30
Violência de sábado gerou condenação contra o regime de Maduro Foto: EPA
Manifestantes venezuelanos em confrontos com membros do Exército junto à fronteira com o Brasil Foto: Reuters
Manifestantes venezuelanos em confrontos com membros do Exército junto à fronteira com o Brasil Foto: Reuters
Manifestantes venezuelanos em confrontos com membros do Exército junto à fronteira com o Brasil Foto: Reuters
Manifestantes venezuelanos em confrontos com membros do Exército junto à fronteira com o Brasil Foto: Reuters
Manifestantes venezuelanos em confrontos com membros do Exército junto à fronteira com o Brasil Foto: Reuters

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Os EUA anunciaram esta segunda-feira novas sanções contra a Venezuela e exortaram as potências regionais a reforçarem o cerco económico ao regime de Maduro, mas a garantia do vice-presidente Mike Pence de que "todas as opções estão em cima da mesa" não teve eco na reunião do Grupo de Lima, onde se sucederam os apelos a uma resolução pacífica da crise.

A reunião em Bogotá, Colômbia, era aguardada com expectativa depois de o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, ter apelado aos aliados para "manterem todas as opções em aberto", deixando entender que admitia uma possível intervenção militar para derrubar Maduro.

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No entanto, os países do Grupo de Lima reiteraram a sua oposição a um envolvimento direto na Venezuela, com o vice-PR, Hamilton Mourão, a afirmar que é possível resolver a crise "sem qualquer medida extrema que nos confunda com aquelas nações que foram julgadas pela História como agressoras, invasoras e violadoras das soberanias nacionais".

Garantiu ainda que o Brasil "não permitirá que algum país (leia-se os EUA) use o seu território como base para atacar a Venezuela".

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As novas sanções dos EUA visam quatro governadores próximos de Maduro. O vice-presidente dos EUA exortou ainda os aliados regionais a congelarem os ativos da petrolífera venezuelana PDVSA e a transferirem-nos para o controlo de Guaidó.

Militares desertores temem pelas famílias

Os desertores dizem que o descontentamento é geral entre os praças, mas os comandantes continuam leais a Maduro. "Não podíamos disparar sobre o nosso povo", dizem.

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PORMENORES 

PR pede solução "pacífica"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem recebeu o homólogo peruano Martín Vizcarra, disse que Portugal e Peru concordam que a crise "deve ser resolvida de forma pacífica" e rejeitam uma intervenção militar.

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Pressão internacional

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou que uma intervenção militar externa "só agravaria o problema" na Venezuela e defendeu a "continuação da pressão política e diplomática internacional".

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