Palavras após fiasco da entrada da ajuda sugerem que poderá estar disposto a aceitar uma intervenção militar.
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O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, pediu à comunidade internacional para "manter todas as opções em aberto" para "libertar a Venezuela", após o fiasco, no sábado, da operação de distribuição de ajuda humanitária, cuja entrada no país foi travada com extrema violência pelo regime de Nicolás Maduro.
"Os acontecimentos de hoje [sábado] forçaram-me a tomar uma decisão: peço à comunidade internacional para manter todas as opções em aberto para garantir a liberdade do meu país", afirmou Guaidó, horas depois de os camiões com ajuda humanitária terem sido forçados a recuar de volta para a Colômbia e para o Brasil, após serem barrados na fronteira pelos tiros, balas de borracha e gás lacrimogéneo das tropas venezuelanas e das milícias armadas leais a Maduro.
Pelo menos quatro pessoas morreram, mais de 200 ficaram feridas e dois camiões com comida e medicamentos foram incendiados.
As palavras de Guaidó parecem romper com o discurso pacificador mantido até agora e sugerem que o autoproclamado presidente interino da Venezuela poderá estar disposto a discutir uma possível intervenção militar estrangeira para afastar Maduro do poder, gorada que foi a tentativa de garantir o apoio das Forças Armadas.
Guaidó participa esta segunda-feira em Bogotá na reunião do Grupo de Lima para discutir novas formas de pressão sobre o regime de Maduro e vai também reunir-se à margem do encontro com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, não sendo de descartar o anúncio, ainda esta segunda-feira, de novas sanções económicas contra o regime venezuelano.
Já o Brasil, que é um dos principais aliados internacionais de Guaidó a par dos EUA e da Colômbia, denunciou este domingo o uso da força para travar a ajuda como "um ato criminoso" e exortou a comunidade internacional a unir-se no apoio à "libertação" da Venezuela.
PORMENORES
Opositor envenenado
A polícia colombiana está a investigar o alegado envenenamento de Freddy Superlano, um dos adjuntos de Juan Guaidó, que adoeceu subitamente horas antes da partida da ajuda humanitária, no sábado. Dois colaboradores de Superlano não resistiram e morreram no hospital.
Navio forçado a recuar
Um navio com ajuda humanitária que partiu de Porto Rico, no sábado, com destino à Venezuela foi forçado a voltar para trás após ser intercetado por várias embarcações da Marinha de Guerra venezuelana, que ameaçaram abrir fogo.
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