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Youtuber detido por pedofilia: trocava fotos íntimas de menores por cartas Pokémon

João Paulo Manoel, mais conhecido como Capitão Hunter entre as crianças, tem 45 anos.

29 de outubro de 2025 às 15:39

João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter, foi detido a 22 de outubro em Santo André, São Paulo, no Brasil, por suspeita de violação de menores e produção de conteúdo pornográfico infantil. 

Uma das vítimas identificadas é uma menina de 13 anos, que mantinha contacto com o youtuber através da internet. Capitão Hunter, que produz vídeos sobre Pokémon direcionados ao público infantil e possui mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, também gere uma loja online onde vende cartas colecionáveis e peluches da saga japonesa. Segundo as autoridades, João Paulo Manoel oferecia estes produtos em troca de imagens íntimas da menor.

A delegada Maria Luiza Machado, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Rio de Janeiro, revelou que a jovem começou a comunicar-se com o youtuber quando tinha 11 anos. Em 2023, conheceu-o pessoalmente num evento no Rio de Janeiro, acompanhada da mãe, que também teve contacto com João Paulo Manoel.

"Ela fazia parte desse público dele, desse universo de Pokémon. Então, ele era como se fosse um ídolo para ela. E nessa condição de vítima, de idolatrá-lo, ela ficou muito vulnerável", afirmou a delegada.

Inicialmente, as videochamadas entre os dois não eram suspeitas. Até que a mãe percebeu que a menina ficava retraída quando se falava de João Paulo Manoel. "Ela disse que achou estranho e começou a fazer algumas perguntas. Foi quando a vítima acabou por contar o conteúdo sexual das mensagens", disse Maria Luiza Machado.

A vítima contou que o youtuber lhe pediu para mostrar as partes íntimas durante as chamadas de vídeo e, em alguns momentos, ele chegou a exibir o próprio pénis.

Nos vídeos recolhidos pela polícia, João Paulo Manoel tentava ganhar a confiança da menor dizendo: "Tu és a minha melhor amiga, confio em ti como nunca confiei em ninguém".

No seu depoimento, a menina contou ainda que sabia de um outro menino, de 11 anos, que também teria sido vítima do youtuber. As autoridades ainda não o conseguiram identificar.

No momento da detenção, João Paulo Manoel negou as acusações, mas a defesa ainda não se pronunciou.

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