Forças Armadas brasileiras querem apurar em paralelo votação nas presidenciais
Militares envolveram-se na corrida de 2022 ao aceitar um convite do Tribunal Superior Eleitoral.
As Forças Armadas brasileiras tencionam realizar um apuramento paralelo das urnas eletrónicas nas eleição presidencial no país, algo inédito na história da democracia brasileira, divulgou esta segunda-feira a imprensa local.
O jornal Folha de S.Paulo adiantou que a medida consistirá em levar militares para fotografar boletins impressos em cerca de 385 urnas eletrónicas espalhadas pelo país ao final da votação e enviar os arquivos para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, que faria um trabalho paralelo de contagem dos votos.
As Forças Armadas não têm atribuição de interferir ou conferir o processo eleitoral segundo a Constituição brasileira, mas os militares envolveram-se na corrida de 2022 ao aceitar um convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de integrar a comissão fiscalizadora das eleições.
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