Governo grego tem "fortes suspeitas" de fogo posto

Declarações foram prestadas pelo ministro da Administração Interna, Nikos Toskas.

26 de julho de 2018 às 20:23
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters
O rescaldo dos incêndios na Grécia um dia depois da tragédia Foto: Reuters

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As autoridades gregas anunciaram esta quinta-feira que existem "indícios sérios" de atos criminosos nos incêndios que ocorreram na zona de Mati, a 30 quilómetros de Atenas, e que causaram a morte de pelo menos 82 pessoas.

O ministro da Ordem Pública da Grécia, Nikos Toskas, afirmou que a análise das imagens de satélite e as investigações no terreno sugerem que as chamas começaram na segunda-feira em vários locais e num curto espaço de tempo, provavelmente devido a atos criminosos.

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"Existem sérios indícios de mão criminosa, mas as investigações ainda estão a decorrer", disse Nikos Toskas em conferência de imprensa, acrescentando que foi encontrado um objeto suspeito em Mati, local onde ocorreram a maioria das mortes.

O ministro salientou que os ventos fortes que se fizeram sentir provocaram uma "situação extraordinária", levando a que as chamas se propagassem de uma forma rápida em pouco tempo.

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Os fogos de segunda-feira em Mati, um bairro associado à vila de Rafina, e nas proximidades causaram pelo menos 82 mortos e quase duas centenas de feridos, dos quais 70 continuam hospitalizados, alguns em estado crítico.

As autoridades continuam a efetuar buscas nos locais afetados e também no mar, para procurar por mais possíveis vítimas.

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