Habitantes de cidade brasileira fogem em pânico após falso alarme de colapso de barragem

Sirene foi acionada por descuido de um funcionário.

Cheias em Rio Grande do Sul, Brasil Foto: Reuters
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Moradores de vários bairros da cidade brasileira de Santa Vitória, no interior do estado de Minas Gerais, fugiram em pânico de casas e locais de trabalho depois de ouvirem a sirene de alerta do rompimento da barragem localizada nos arredores da cidade. A sirene, soube-se depois, foi acionada por descuido de um funcionário.

Cumprindo o cronograma de prevenção de catástrofe treinado várias vezes, moradores assim que ouviram a sirene começaram a correr para fora dos locais onde estavam e a concentrar-se nos pontos mais altos da cidade, previamente acordados nos simulacros de uma eventual tragédia. Na região de Chaveslândia, na periferia da cidade, a mais próxima da barragem da Central Hidroelétrica de São Simão, ninguém quis ficar para ver se o alerta era de verdade ou não, pois toda aquela área ficaria submersa em poucos minutos se a grande barragem realmente tivesse estourado.

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Mais tarde, ainda com a população assustada concentrada nos pontos de sobrevivência combinados com as equipas da Proteção Civil em simulacros ao longo dos anos, a empresa que controla a barragem, a Spic Brasil, veio a público desculpar-se pelo incidente e tranquilizar a população. De acordo com a empresa, a sirene de alerta de colapso da barragem foi ativada acidentalmente e não há qualquer risco de rutura ou rompimento mesmo que parcial, pois todos os indicadores de monitorização da Central Hidroelétrica estão a funcionar e indicam um quadro de normalidade.

É a segunda vez numa semana que moradores de cidades brasileiras fogem em pânico após um falso alarme de rompimento de uma barragem ou dique. Na semana passada, moradores de bairros mais baixos da cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, parcialmente submersa há um mês pelas maiores cheias da história da região, também fugiram em desespero depois de um falso alarme.

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Soldados do exército que atuavam em missão humanitária às vítimas do mau tempo andaram pelas ruas a alertar que o dique de contenção do principal rio que banha Canoas se tinha rompido e que todos deviam fugir, pois tudo ia ficar debaixo de água. O alerta, na verdade, era uma notícia falsa cuja origem não foi descoberta até agora e levou ao afastamento de todos os militares envolvidos. 

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