Haddad constituído arguido por corrupção no Brasil

Sucessor de Lula é acusado de receber ‘luvas’ de empresário para pagar dívidas partidárias quando era presidente da câmara de São Paulo.

21 de novembro de 2018 às 09:13
Fernando Haddad (ao centro) liderou a câmara de São Paulo de 2013 a 2017 Foto: Reuters
Fernando Haddad já votou nas presidenciais do Brasil Foto: Reuters
Fernando Haddad Foto: EPA
Fernando Haddad Foto: Reuters
Fernando Haddad Foto: Reuters

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O ex-candidato presidencial do Partido dos Trabalhadores (PT) e herdeiro político do ex-presidente brasileiro Lula da Silva, Fernando Haddad, foi constituído arguido por corrupção e branqueamento de capitais num processo referente ao período em que foi presidente da câmara da cidade de São Paulo.

Segundo a acusação, Haddad recebeu em 2013, primeiro ano da sua gestão como presidente da câmara da maior cidade brasileira, ‘luvas’ de 700 mil euros para pagar uma dívida de campanha com uma gráfica.

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De acordo com o Ministério Público, o montante terá sido pedido pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso e condenado noutros processos, ao empresário Ricardo Pessoa, então presidente da empreiteira UTC Engenharia, ligado ao esquema de desvios na Petrobras.

A denúncia baseia-se em depoimentos do próprio Pessoa, que depois de preso na Lava Jato passou a colaborar com a Justiça. Haddad nega as acusações e alega que elas foram feitas pelo empresário para conseguir uma redução de pena.

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Em setembro, em plena campanha eleitoral, Haddad já tinha sido constituído arguido noutro processo, desta vez por alegado enriquecimento ilícito através de desvios em empreitadas para a construção de ciclovias na capital paulista.

O ex-candidato também nega esta acusação.

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