Homem condenado a 60 anos de prisão por formar culto de tráfico sexual no dormitório universitário da filha

Lawrence Ray foi condenado por 15 crimes, entre os quais tráfico sexual, extorsão e agressão violenta.

21 de janeiro de 2023 às 09:31
Ilustrações da sentença de Lawrence Ray Foto: Jane Rosenberg/ Reuters
Ilustrações da sentença de Lawrence Ray Foto: Jane Rosenberg/ Reuters
Ilustrações da sentença de Lawrence Ray Foto: Jane Rosenberg/ Reuters

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Um antigo informador do FBI foi condenado esta sexta-feira a 60 anos de prisão por formar um culto de tráfico sexual no dormitório da universidade da filha em Nova Iorque, nos EUA. Lawrence Ray, de 62 anos, foi condenado por 15 crimes, entre os quais tráfico sexual, extorsão e agressão violenta, avança a Buzzy Feed News. O suspeito terá começado a praticar os crimes em 2010, quando se mudou para o dormitório universitário com a filha. Aproveitou-se da vulnerabilidade das vítimas, amigos da filha, para cometer os abusos. 

Os procuradores do caso descreveram os atos do criminoso como "hediondos" e o juiz disse tratar-se de "sadismo puro e simples".

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"Durante vários anos, [Lawrence] infligiu intencionalmente danos brutais e duradouros a vítimas inocentes que preparou e abusou da sua submissão", referiram os procuradores.

Relatos da investigação indicam que o homem de 62 anos torturava as vítimas com recurso à privação de sono, humilhação psicológica e sexual, violência e ameaças. 

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Algumas das vítimas descreveram a tortura de Lawrence Ray como um "pesadelo". Para além dos abusos físicos, psicológicos e sexuais, o agressor terá extorquido uma grande quantia monetária às vítimas. 

A defesa de Lawrence Ray apresentou em tribunal o argumento de que os atos criminosos foram motivados por uma infância traumática.

A sentença proposta pelos procuradores do caso era de prisão perpétua, uma vez que o suspeito "não apresentou remorsos" pelos crimes que cometeu. "Através da sua conduta, [Lawrence] demonstrou ser um perigo para os outros", reforçaram no julgamento. 

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Os crimes de Lawrence Ray foram expostos pelos meios de comunicação social pela primeira vez em 2019. 

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