Juízes resistem a aceitar caso do assassínio do presidente haitiano
Jovenel Moïse foi morto por um comando armado há um mês.
A justiça haitiana ainda não começou este sábado a investigar o assassínio do presidente Jovenel Moïse por um comando armado, um mês após a morte, continuando à procura de um juiz para este caso considerado explosivo.
"É um dossiê sensível e político. O juiz antes de aceitar instruir o caso pensa na sua segurança e na da sua família. É por isso que os juízes de instrução não estão muito entusiasmados com a ideia de aceitar o caso", disse à AFP fonte judicial.
"Vários juízes de instrução já fizeram saber no tribunal de primeira instância de Port-au-Prince que não estão interessados em trabalhar neste dossiê", acrescentou.
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