"Maior pedófilo de Espanha" detido quando apresentava queixa em tribunal

Marcelino Arnaiz tem um longo cadastro por abusos a menores. Foi preso quando ele próprio apresentava queixa por ter sido assaltado.

19 de outubro de 2018 às 16:20
Marcelino Arnaiz tem ul longo cadastro por crimes de pedofilia em Espannha Foto: Direitos Reservados
Marcelino Arnaiz tem ul longo cadastro por crimes de pedofilia em Espannha Foto: Direitos Reservados
Marcelino Arnaiz tem ul longo cadastro por crimes de pedofilia em Espannha Foto: Direitos Reservados

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Marcelino Fernández Arnaíz, que o diário El Mundo qualifica como "o maior pederasta da história de Espanha", foi detido esta sexta-feira num tribunal de Madrid, após se ter envolvido numa acesa discussão com a segurança do Julgados da Praça Castilla. O jornal conta que Marcelino perdeu a paciência para estar na fila, quando pretendia apresentar documentos relacionados com uma queixa que apresentou por ter sido alvo de um roubo violento.

A exaltação chegou a tal ponto que Arnaíz acabou por ser detido. Levado para a esquadra de polícia que funciona nas instalações judiciais, os agentes aperceberam-se de que havia um novo mandado de captura contra Marcelino, por um ataque contra uma mulher cujo processo corre em Santander, no norte de Espanha.

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Também conhecido com o "pederasta de Astillero", Marcelino foi detido por delitos sexuais contra menores nos anos de 1980, 1983, 1986, 1990, 1999, 2000, 2002, 2003 e 2008. Já cumpriu diversas penas de prisão e de internamento psiquiátrico. A sua reincidência motivou até alterações no código penal de Espanha, agravando os crimes sexuais contra menores. O Diário de Sevilla revela que Marcelino saiu da prisão a 20 de agosto, depois de ter cumprido uma pena de nove anos de prisão por ter atacado uma menina de 6 anos em Santander. O crime aconteceu apenas três dias depois de Marcelino ter acabado de cumprir uma pena de 5 anos, por outro ataque a um menor.

Exames forenses ao cadastrado revelam que Arnaíz, de 64 anos, tem "um coeficiente intelectual médio baixo", sem atraso mental, mas com "falta de interiorização das regras morais e sociais, perda de controlo dos impulsos e comportamentos conflituosos de larga duração".

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Volta agora a ser detido, quando pretendia, desta vez, que a Justiça o tratasse como vítima de crime.

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