Mergulhador descreve resgate de filha do bilionário Mike Lynch após iate de luxo naufragar na Sicília
Morreram sete pessoas. Buscas por sobreviventes duraram quase uma semana.
Giuseppe Petrone, de 49 anos, foi o chefe da equipa de mergulho dos bombeiros italianos que liderou a operação de buscas da tragédia ocorrida a 19 de agosto em que morreram sete pessoas no naufrágio do iate na Sicília, em Itália. As buscas por sobreviventes duraram quase uma semana e foram dificultadas uma vez que a embarcação estava a 165 pés (aproximadamente 50,3 metros) abaixo da superfície do mar.
Hannah Lynch foi a última dos sete tripulantes a ser encontrada no Bauesian. O corpo da jovem de 18 anos estava dentro de uma cabine e preso nos escombros afastado do iate.
"Aquela jovem [Hannah Lynch] devia estar a escrever páginas importantes na vida mas, infelizmente, a história acabou de forma muito diferente", disse Giuseppe Petrone ao DailyMail.
O mergulhador considerou que o resgate de Hannah foi o mais difícil, "estamos a falar de uma situação em que para avançar apenas um metro eram necessários quatro ou cinco mergulhos".
Giuseppe Petrone explicou também que a "operação difícil" contou com 27 mergulhadores, 11 dos quais especialistas em salvamento subaquático em grutas e oito com formação para utilizar oxigénio". As equipas conseguiam estar dentro de água 50 minutos, mas no iate não passavam mais de 12 minutos devido à dificuldade da investigação.
Inicialmente, acreditava-se que o iate tinha afundado devido a uma tempestade, porém, as autoridades abriram um inquérito para explorar a possibilidade de a tripulação ser responsável por homicídio múltiplo e por causar um naufrágio por negligência.
James Cutfield tornou-se, esta segunda-feira, suspeito de homicídio involuntário múltiplo.
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