Norman Borlaug, o Nobel que salvou o mundo da fome

Engenheiro agrónomo desenvolveu um novo tipo de trigo que ajudou milhões de pessoas.

12 de junho de 2019 às 13:59
Norman Borlaug Foto: Getty Images
Norman Borlaug Foto: Direitos Reservados
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A Revolução Verde desencadeou uma crise e deixou milhões à fome nos anos '40, mas, Norman Borlaug, destacou-se no trabalho que desenvolveu no combate à fome mundial. O engenheiro agrónomo, que viveu tempos difíceis nos anos 40, tornou-se no homem que viria a mudar o Mundo.

Borlaug destacou-se ao cultivar trigo de diversos tipos, no noroeste do Vale do Yaqui, no México, numa altura em que a fome dominava. Em 1945, o americano vivia sem condições num grande centro de pesquisa agrícola, na Estação Experimental do Vale do Yaqui.

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Norman passou por dificuldades e terá sido ajudado por uma idosa, Cathy, enquanto tentava produzir trigo que resistisse à ferrugem, um problema que arruinou muitas plantações naquela época.

Nem tudo foi fácil para o membro da Fundação Rockefeller, pois não conseguia sequenciar o ADN do trigo para descobrir quais os genes que causavam as características pretendidas pelo engenheiro.

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Através de vários testes, o homem cruzou variedades de trigo com boas características e descobriu como maximizar o rendimento, bem como a distância correta para plantá-los ou com que profundidade.

Em 1960, Borlaug viajou pelo mundo para dar a conhecer a sua descoberta. No Paquistão, o diretor de um instituto de pesquisa informou que teriam experimentado o trigo, mas os rendimentos eram baixos.

Borlaug descobriu o porquê. O instituto de pesquisa do Paquistão ignorou as instruções do homem e reparou que plantaram o trigo muito fundo, longe demais, e sem fertilizar ou capinar. 

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Mais tarde os países em desenvolvimento começaram a importar as sementes e métodos do estadunidense. Como consequência, de 1960 a 2000, os rendimentos de trigo triplicaram.

O mesmo método aplicou-se para o milho e o arroz. A época ficou apelidada de 'Revolução Verde'.

Mais tarde, Norman Borlaug recebeu o Prémio Nobel da Paz, pelo impacto atingido através da sua descoberta.

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O engenheiro agrónomo viria a morrer em 2009.

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