Novo pedido para destituir Dilma
A nova petição inclui a sentença do Tribunal de Contas contra finanças de Dilma de 2014.
Os partidos de oposição a Dilma Rousseff entregaram na quarta-feira ao presidente do parlamento, Eduardo Cunha, um novo pedido para destituição da presidente por alegados crimes cometidos no cargo. O novo pedido tem mais acusações contra Dilma do que o entregue pela oposição em setembro, ainda não analisado por Cunha, que, segundo o Supremo Tribunal, é o único que pode instaurar o processo contra a presidente.
Assinado pelos juristas Hélio Bicudo, fundador do PT que rompeu com o partido de Dilma devido às denúncias de corrupção, e por Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o novo documento acrescenta dados só conhecidos neste mês. Como a reprovação pelo Tribunal de Contas das contas de Dilma de 2014, que o tribunal considerou repletas de ilegalidades, e, principalmente, um relatório do Ministério Público que acusa Dilma de ter continuado em 2015 as práticas ilegais.
Com isso, a oposição espera derrubar o argumento dos aliados de Dilma de que só pode ser responsabilizada por crimes praticados no atual mandato e não no anterior. Ao receber o pedido, Cunha, crítico de Dilma, mas que, também acusado de corrupção, precisa do apoio dela para manter o cargo, declarou que só analisará o documento nos próximos dias.
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