Pais pedem a enfermeira que adote o filho
Progenitores não tinham hipótese de cuidar do menino que nasceu com uma condição cardíaca rara.
O pequeno Blaze nasceu com um problema cardíaco congénito designado síndrome do coração esquerdo hipoplásico. Ao terceiro dia de vida, teve de ser submetido a uma cirurgia ao coração e ficar internado no hospital pediátrico OSF, em Illinois, nos EUA. Devido à condição da criança, os pais não podiam estar junto dele, ficando a enfermeira Angela Farnan encarregue de mimar e acarinhar o menino.
Quando foi preciso prolongar a estadia de Blaze no hospital para mais intervenções cirúrgicas, a enfermeira pediu uma procuração para tomar as decisões médicas relativamente ao seu futuro, pedido ao qual os pais acederam. Posteriormente, foi mesmo sugerido pelos progenitores que Angela e o marido adotassem Blaze. E foi assim que o pequeno ganhou uma nova família.
Não é que os pais de Blaze não quisessem a criança, mas a verdade é que não tinham possibilidades monetárias para se deslocarem com a frequência necessária ao hospital pediátrico. Daí terem passado uma procuração à enfermeira que seguia de perto o caso do recém-nascido.
Angela Farnan tomou a decisão de submeter a criança a uma segunda cirurgia reparatória. Mais tarde, percebendo que o menino poderia necessitar de mais cuidados do que inicialmente previsto, os pais aperceberam-se que não tinham capacidade de tomar conta de Blaze.
O casal referiu que a criança é saudável e gosta de brincar, numa entrevista dada à cadeia televisiva norte-americana ABC. Blaze foi mesmo descrito como um dos principais motivos de felicidade da relação entre Angela e Rick, mesmo apesar de todos os problemas de saúde da criança.
O marido da enfermeira diz mesmo que quando descobriu que ia ser pai, foi um dos melhores dias da sua vida.
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