Pandemia agravou racismo e desemprego em favelas do Rio de Janeiro
População negra foi a mais afetada, segundo estudo.
A pandemia de covid-19 agravou problemas estruturais em favelas do Rio de Janeiro, como racismo, desemprego e desigualdades sociais, com a população negra a ser a mais afetada, segundo um estudo divulgado na terça-feira.
Os dados integram o estudo "Coronavírus nas favelas: a desigualdade e o racismo sem máscaras", realizado pelo Coletivo Movimentos e que analisou os impactos da pandemia no Complexo do Alemão, Complexo da Maré e Cidade de Deus, algumas das maiores favelas do Estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Entre as principais conclusões do levantamento, que ouviu 955 pessoas entre setembro e outubro do ano passado, está o facto de mais de metade (54%) da população residente nessas favelas ter perdido o emprego durante a pandemia do novo coronavírus.
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