Pelo menos 142 mortos e um milhão de afetados na última época chuvosa em Moçambique
Desastres naturais que se abateram sobre o país, entre ciclones, chuvas fortes e depressões, deixaram um total de 404 feridos.
Os desastres naturais que afetaram Moçambique na última época chuvosa provocaram um total de 142 óbitos, tendo afetado cerca de um milhão de pessoas, informou o INGD - Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres.
"Estes eventos extremos afetaram cerca de um milhão de pessoas, representando aproximadamente 200 mil famílias", disse a diretora-geral do INGD, Luisa Meque, citada esta quarta-feira pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Além dos óbitos, os desastres naturais que se abateram sobre o país, entre ciclones, chuvas fortes e depressões, deixaram um total de 404 feridos, maioritariamente na província de Nampula, no Norte de Moçambique, em resultado do desabamento de residências.
"Como forma de aliviar o sofrimento das populações afetadas, com o apoio da equipa humanitária nacional, o INGD continua a prestar assistência multiforme a cerca de 900 mil pessoas, representando aproximadamente 200 mil famílias, das quais 468.623 são crianças", acrescentou.
Para a diretora-geral do INGD, a definição de estratégias e soluções inovadoras para aumentar a resiliência das comunidades e das infraestruturas continua a prioridade.
"A população moçambicana exige de nós soluções inovadoras com vista ao aumento da resiliência humana e infraestrutural aos eventos extremos", frisou.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre abril e outubro.
Na época chuvosa 2020/2021, o país foi assolado por eventos climatéricos extremos com destaque para a tempestade Chalane e os ciclones Eloise e Guambe, além de outras semanas de chuva intensa e inundações.
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