Polícia inglesa ignorou oferta de investigador forense para analisar ADN de Maddie
Mark Perlin acredita que os métodos usados no passado, que não permitiram um resultado conclusivo, estão agora ultrapassados.
Os polícias que investigam caso Maddie no Reino Unido ignoraram uma oferta de especialistas forenses norte-americanos para voltar a analisar as amostras de ADN que foram consideradas "escassas", "demasiado complexas" e "inconclusivas".
Mark Perlin, o perito em investigação forense, denuncia que as avançadas técnicas do seu laboratório nos EUA podem dar resultados que não eram possíveis há doze anos.
A Scotland Yard, polícia inglesa que responsável pelo caso nos últimos anos, ignorou a oferta grátis para reanalisar amostras de ADN inconclusivas na esperança de resolver o mistério do desaparecimento de Maddie.
Este novo perito diz que as novas técnicas podem trazer resultados surpreendentes.
As provas foram recolhidas no apartamento no Algarve e no carro alugado pela família após as autoridades terem detetado, através de cães treinados, odor a cadáver.
A polícia portuguesa enviou esses vestígios para serem analisados no laboratório forense de Birmingham, no Reino Unido, há cerca de uma década.
Na altura os peritos disseram que alguns componentes do ADN correspondiam a Maddie, mas que as amostras eram demasiado complexas para uma interpretação correta.
Mark Perlin, o perito norte-americano, acredita que os métodos que usaram na altura estão agora ultrapassados.
O especialista diz que o seu laboratório que ajudou a identificar vitimas do 11 de setembro, pode desbloquear aquilo que o laboratório britânico não conseguiu.
A oferta foi feita em 2018, mas até hoje não obteve resposta.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt