Putin ordenou operação secreta para vigiar e ajudar o "mentalmente instável" Trump a ganhar eleições de 2016
Moscovo queria semear a "turbulência social" nos EUA com a vitória do ex-presidente norte-americano.
O presidente russo Vladimir Putin ordenou que fosse feita uma operação secreta de vigilância a Donald Trump para o ajudar a vencer as eleições de 2016. A informação é avançada pelo The Guardian que teve acesso a documentos aledamente com origem no Kremlin. De acordo com a fuga de informação, a operação ambicionava ajudar o "mentalmente instável" Trump a ganhar as presidenciais.
Segundo os documentos, que o jornal Daily Mail cita, Putin terá reunido com espiões e ministros em janeiro de 2016 onde acordaram apoiar o magnata. O fim desta operação era atingir os objetivos de Moscovo de semear "turbulência social" nos EUA, apontam os jornais britânicos.
Um decreto com a assinatura do homem forte da Rússia ordenou que as três agências secretas russas encontrassem formas práticas de apoiar o candidato republicano à frente do cargo, de acordo com o The Guardian, que teve acesso aos documentos.
O departamento de especialistas de Putin chegou mesmo a preparar um relatório que recomendava que o chefe de Estado russo usasse "toda a força possível" para garantir a vitória de Trump nas presidenciais de novembro daquele ano.
A fuga de informação sobre a reunião que remonta a 22 de janeiro e os documentos foram alegadamente mostrados a agências de espionagem ocidentais, que os examinaram cuidadosamente e acreditam que sejam fidedignos. Especialistas independentes dizem que o tom dos documentos é consistente com o estilo do Kremlin.
O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, já reagiu e rejeita as alegações, afirmando que se tratam de uma "grande ficção popular".
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