Portugueses detidos em Gijón “estão animicamente fortes. Não cometeram nenhum crime”, diz advogado

Germán Inclán afirma que as provas existentes desacreditam as duas jovens que se dizem vítimas de violação.

28 de julho de 2021 às 19:57
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O advogado de defesa dos dois jovens portugueses presos em Espanha vai pedir recurso da decisão de prisão preventiva decretada na passada segunda-feira

O advogado pretende ainda pedir fiança para a libertação dos jovens indiciados pela violação de duas jovens, na madrugada do passado sábado, em Gijón. Alberto, Diogo, João e Renato garantem que as relações sexuais com as duas jovens espanholas que os acusam de violação em grupo foram consensuais.

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Germán Inclán acredita que poderá surgir uma primeira decisão nos próximos 8 a 15 dias.

"Estive com os portugueses que estão animicamente fortes e sabem que não cometeram nenhum crime e nunca tiveram problemas com a justiça", afirmou em declarações aos jornalistas.

Germán afirma que as provas existentes desacreditam as jovens. "Queremos a inocência destes jovens, temos provas de que as declarações das mulheres não são consistentes", afirmou, referindo que existem imagens "que não coincidem com o relato da mulheres, não há agressões, nem violência".

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Recorde-se que o advogado garantiu, após o primeiro interrogatório judicial, que as perícias médico-legais demonstraram que não houve violação.

Confrontado com o facto de dois dos envolvidos estarem em liberdade, o advogado explicou que a natureza dos crimes explica a diferença.

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O advogado sublinhou ainda a importância de manter a intimidade dos envolvidos depois de terem sido postas a circular algumas fotografias dos jovens em causa.

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