Separatistas catalães exigem amnistia e referendo
Primeira sessão da mesa de diálogo serviu para constatar a grande distância entre as partes.
A primeira sessão da mesa de diálogo sobre o futuro da Catalunha serviu esta quarta-feira para marcar posições: de um lado, os independentistas apontam ao objetivo final de um referendo e amnistia para todos os envolvidos no processo separatista dos últimos anos; do outro, o governo liderado por Pedro Sánchez aposta tudo num diálogo a longo prazo, sem pressões nem calendário pré-determinado, mas sempre dentro da legalidade constitucional.
Sánchez e o líder do governo autonómico da Catalunha, Pere Aragonés, estiveram reunidos durante mais de duas horas no Palau da Generalitat, em Barcelona, no primeiro encontro frente a frente entre os responsáveis máximos dos executivos de Espanha e da Catalunha em vários anos.Já Sánchez defendeu que se trata de um diálogo “a longo prazo”, que deve ser feito “sem pressas nem prazos”, e deixou um aviso: “Nem o referendo nem a amnistia são possíveis, não só porque a Constituição não permite, mas porque a sociedade catalã não pode sofrer mais divisões.”
O primeiro-ministro espanhol apresentou a sua agenda de “reencontro social e económico”, ao que Aragonés contrapôs com as exigências de um referendo de independência e uma amnistia geral, como se esperava. “Creio que todos concordamos que temos de começar por algum lado e ver se há progressos. Isto requer tempo e perseverança para ver se conseguimos avançar”, admitiu o líder catalão no final do encontro.
Já Sánchez defendeu que se trata de um diálogo “a longo prazo”, que deve ser feito “sem pressas nem prazos”, e deixou um aviso: “Nem o referendo nem a amnistia são possíveis, não só porque a Constituição não permite, mas porque a sociedade catalã não pode sofrer mais divisões.”
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