Terrorista que matou 50 pessoas faz gesto de supremacia branca em tribunal
Brenton Tarrant, de 28 anos, atacou duas mesquitas na Nova Zelândia. Foi acusado de homicídio.
Brenton Tarrant, o terrorista que matou 50 pessoas em ataques a duas mesquitas na Nova Zelândia, foi este sábado presente a tribunal em Christchurch.
O supremacista surgiu algemado e a vestir um uniforme branco da prisão. Foi acusado de homicídio e voltará a sentar-se no banco dos réus a 5 de abril, data em que as autoridades revelam que deverá será indiciado por mais crimes, avança a Reuters. O supremacista terá sorrido durante a leitura da sentença.
No tribunal, fez um 'ok' invertido, um símbolo relacionado com grupos defensores da supremacia branca de todo o Mundo, captado em imagens de agências tiradas na audiência. O juiz pediu que as fotografias fossem reveladas com a cara do terrorista desfocada.
Brenton Tarrant, de 28 anos, não prestou declarações e audiência durou cerca de 1 minuto. Pode vir a ser condenado a prisão perpétua.
Tarrant escreveu um manifesto de 73 páginas nas quais explica as suas motivações para o que fez. No documento, o australiano de 28 anos revela que passou por Portugal, durante uma viagem que fez à Europa.
"Eu fiz uma viagem à Europa ocidental e estive em países como França, Espanha, Portugal e outros. O primeiro evento que provocou a mudança na minha cabeça foi o ataque em Estocolmo, no dia 7 de abril de 2017. Foi mais um ataque terrorista numa série de tantos outros que nunca mais acabam", escreveu o homicida. O autor do ataque diz ser "um simples homem branco, de uma família de parcos recursos que decidiu tomar posição para garantir um futuro para a minha gente".
O autor do ataque diz ser "um simples homem branco, de uma família de parcos recursos que decidiu tomar posição para garantir um futuro para a minha gente".
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