Testemunha diz que viu George Floyd à beira da morte mas teve medo do polícia que o matou
Jovem de 17 anos assistiu ao homicídio e revela ter tido um "pressentimento" de que o afro-americano já estava morto.
Prossegue o julgamento ao homicídio de George Floyd, o afro-americano que morreu às mãos da polícia nos Estados Unidos gerando uma onde de protestos contra o racismo e contra as autoridades.
Neste que é o segundo dia de audiência, foi ouvida uma jovem de 17 anos que testemunhou o homicídio e que afirma não ter feito nada porque teve medo de Chauvin, o polícia que colocou o joelho sobre o pescoço de Floyd levando-o à morte por asfixia. Em tribunal, a estudante revelou que teve um "pressentimento" de que o afro-americano estava morto.
"Os olhos deles estavam fechados, ele não se mexia", disse a adolescente que acusa a polícia de hostilidade e diz que um dos agentes empurrou uma outra testemunha do crime, Donald Williams.
Nas imagens de videovigilância, esta testemunha - não identificada por ser menor de idade - é vista a segurar Williams. Revela que o segurou porque estava preocupada com a segurança de todos.
Williams foi a primeira testemunha a ser ouvida e relatou os últimos momentos de Floyd entre lágrimas.
"Dava para ver e em seu rosto que ele [Floyd] estava a passar por uma dor tremenda", disse Williams aos jurados.
"Ele estava a tentar respirar, tentava mover o rosto de um lado para o outro, suponho que para respirar", acrescentou.Nos relatos ouvidos em tribunal, a opinião é unânime: Floyd estava "apavorado, amedrontado e a implorar pela vida".
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