Trump nega culpas do príncipe saudita na morte de jornalista

Presidente dos EUA reitera que relatório da CIA não conclui nada sobre a ordem para matar.

24 de novembro de 2018 às 01:30
Donald Trump e Mohammed bin Salman Foto: Reuters
Donald Trump e Mohammed bin Salman Foto: Reuters
Donald Trump e Mohammed bin Salman Foto: Reuters
Mohammad bin Salman (dir.) é suspeito de ordenar a morte de Khashoggi Foto: EPA/Bandar Algaloud Handout
O príncipe Bin Salman tem tido o apoio de Trump, mas ontem o presidente dos EUA fez um alerta claro a Riade Foto: Reuters
Mohammad bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita Foto: Twitter
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro saudita Foto: Getty Images
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro saudita Foto: Getty Images
Hatice era noiva do jornalista Jamal Khashoggi Foto: Direitos Reservados
O jornalista Jamal Khashoggi Foto: Direitos Reservados
Jamal Khashoggi Foto: EPA
O Jornalista Jamal Khashoggi Foto: Direitos Reservados

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Opresidente dos EUA negou esta sexta-feira que a CIA tenha provas de que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, ordenou o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi. A garantia de Donald Trump surge um dia depois de um jornalista turco afirmar que a espionagem norte- –americana gravou um telefonema em que o príncipe pede para que o jornalista "seja calado o mais cedo possível".

Trump não comentou as alegações do jornalista turco, limitando-se a negar, como já tinha feito antes, que o relatório apresentado pela CIA há uma semana, no qual se enumeram inúmeros indícios da implicação de bin Salman, seja conclusivo. Questionado por jornalistas, o presidente fala de "falsas notícias" e afirma: "Eles não concluem! Peço desculpa, mas não concluem! Têm convicções. Eu tenho o relatório... eles não concluem nada e não sei se alguém poderá alguma vez concluir que o príncipe saudita fez isso".

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Khashoggi foi morto a 2 de outubro no consulado saudita em Istambul e a Turquia desde cedo apontou o dedo ao príncipe.

A Arábia Saudita, por seu lado, começou por negar o crime e depois construiu uma narrativa cheia de contradições. A investigação oficial saudita levou a duas dezenas de detenções mas eximiu de culpas bin Salman.

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Esta situação ameaça ensombrar a presença de bin Salman na cimeira do G20, no final do mês, em Buenos Aires. A Turquia fez saber que a delegação turca evitará contactos com os sauditas.

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