Vacina da Pfizer com eficácia dos cinco aos 11 anos
Farmacêutica vai requerer até ao final do mês autorização nos Estados Unidos para este grupo ser imunizado.
A Pfizer garantiu esta segunda-feira que a vacina que desenvolveu contra a Covid-19 é eficaz em crianças dos 5 aos 11 anos, pelo que até final do mês vai requerer autorização nos Estados Unidos para este grupo ser imunizado. A vacina, concebida em parceria com a farmacêutica alemã BioNTech, tem um terço da quantidade de cada injeção atualmente administrada a maiores de 12 anos.
Segundo o vice-presidente da Pfizer, Bill Gruber, após a segunda dose, as crianças dos 5 aos 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos ao coronavírus tão fortes como os adolescentes e adultos jovens. O responsável garante que foram registados apenas efeitos secundários como dor no braço, febre ou cansaço. “Penso que atingimos realmente o ponto ideal”, afirmou Gruber, sublinhando que depois de pedir à Food and Drug Administration (FDA) a utilização de emergência da vacina na faixa etária dos 5 aos 11 anos, irá solicitar o mesmo junto dos reguladores europeus e no Reino Unido.
No início do mês, o dirigente da FDA, Peter Marks, disse à AP que quando a Pfizer concluísse os estudos, a agência avaliaria os dados, “em princípio numa questão de semanas”, para decidir se as injeções são seguras e suficientemente eficazes para crianças mais novas. Na semana passada, Cuba começou a imunizar crianças com 2 anos com as suas vacinas e o regulador chinês autorizou duas das suas marcas para utentes abaixo dessa idade.
Portugal 10º país da UE com menos casos
Portugal foi o décimo país da União Europeia (UE) com menos novos casos diários (90) de infeção por milhão de habitantes na última semana, segundo o site Our World in Data, da Universidade de Oxford. A média na UE de novos casos diários por milhão de habitantes está em 108 e a mundial situa-se em 68. Com 502 casos diários, a Eslovénia tem a maior média neste indicador, seguida da Lituânia (397), Estónia (330), Croácia (282) e Letónia (257).
Número mais baixo de infeções desde maio
Portugal registou esta segunda-feira mais sete mortes e 306 casos, o número mais baixo desde 24 de maio, quando houve 241 infeções. Há mais 16 doentes internados, num total de 471, das quais 82 em unidades de cuidados intensivos (-4). A taxa de incidência nacional de infeções voltou a descer nos últimos 14 dias, passando de 173,6 para 149,1 casos por 100 mil habitantes. O índice de transmissibilidade (Rt) - número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus - caiu de 0,83 para 0,82.
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