As cerca de 3000 pessoas vítimas do maior ataque terrorista nos EUA foram recordadas. Uma cerimónia que se repete pelo 17º ano consecutivo.
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O ritual cumpriu-se uma vez mais, pelo 17º ano consecutivo, com a emoção e a dor que marcaram a primeira cerimónia, a 11 de setembro de 2002.
A cerimónia começou rigorosamente às 08h46 (13h46 em Lisboa), com sinos a tocar. Foi naquele momento, há 18 anos, que o primeiro avião bateu na torre norte do World Trade Center.
O Mundo parou, de olhos fixos nas imagens que chegavam de Nova Iorque. Depois veio outro avião, que chocou com a outra torre, dois arranha-céus em chamas, milhares de pessoas a fugir do inferno, o drama, o horror, semeados pela al-Qaeda, de Osama bin Laden, até que tudo desabou. Morreram 2753 pessoas.
Os seus nomes voltaram esta quarta-feira a ser ouvidos, como nas 17 homenagens anteriores, em silêncio, pela multidão que se juntou na ‘zona de impacto’.
Não foram as únicas vítimas dos ataques suicidas. Um outro avião foi atirado contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, na Virgínia. E a tragédia teria sido ainda maior. Um outro avião sequestrado pelos terroristas dirigia-se para Washington. O objetivo seria a Casa Branca. Mas não chegou ao destino.
Caiu na Pensilvânia, num descampado, alegadamente por ação dos passageiros, que enfrentaram os os operacionais da al-Qaeda. Estima-se que quase 3000 pessoas morreram e mais de 6000 ficaram feridas, no dia 11 de setembro de 2001, no ataque terrorista perpetrado em solo norte-americano e que visou os três grandes poderes - económico, político e militar. O Mundo nunca mais foi o mesmo.
Ataque "ficou para sempre gravado na nossa alma"
O presidente Donald Trump recordou esta quarta-feira o 11 de setembro como uma dia "que ficou para sempre gravado na alma" de todos os que o viveram e jurou que a América não hesitará em usar "um poder nunca visto" se voltar a ser atacada.
Discursando no Pentágono, onde um dos aviões desviados pelos terroristas se despenhou matando 184 pessoas, Trump recordou um dia "marcado pelo choque, pelo horror, pela dor e por uma fúria justificada" e referiu-se às conversações de paz com os Taliban que foram recentemente canceladas após um ataque ter provocado a morte de um militar norte-americano no Afeganistão.
"Se algum dia voltarem a atacar-nos aqui, iremos atrás deles até onde quer que estejam e usaremos um poder nunca visto para os destruir". O presidente dos EUA, que iniciou o dia com um minuto de silêncio na Casa Branca em memória das vítimas, disse ainda que, nos dias seguintes ao ataque, esteve no ‘ground zero’ a ajudar os bombeiros, alegação que nunca foi provada.
Apanhado dez anos após o ataque ao coração dos EUA
O anúncio foi feito por Barack Obama, a 2 de maio de 2011, um dia após a morte: "Posso informar que os EUA conduziram uma operação [no Paquistão] que matou bin Laden, o líder da al-Qaeda".
A organização reconheceu a sua morte. Não foram divulgadas imagens do cadáver. Está sepultado no mar.
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