Instituição criada pelo rei português D. João VI foi completamente arrasada pelas chamas na noite de domingo.
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Um gigantesco incêndio destruiu, na madrugada de domingo, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, criado por D. João VI, há 200 anos, que era o mais importante do Brasil e uma referência internacional na área da cultura e da ciência. Não houve vítimas, mas o acervo, de 20 milhões de peças históricas, obras de arte, fósseis com 80 milhões de anos, livros e documentos raríssimos, foi quase todo destruído.
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O fogo, de origem ainda não esclarecida, começou pouco depois da saída dos últimos visitantes. Com uma estrutura interna de madeira envelhecida e repleto de materiais altamente combustíveis, as labaredas rapidamente tomaram conta dos três andares do antigo palácio imperial, mal dando tempo de os quatro seguranças fugirem.
Os bombeiros chegaram em poucos minutos mas depararam-se com dificuldades inesperadas. As bocas de incêndio junto ao museu não tinham água e os camiões-tanque pedidos de urgência demoraram a chegar e foram insuficientes, o que se traduziu num atraso de quase duas horas no ataque às chamas.
Inaugurado em 1818, o museu nacional estava há anos em situação precária. As verbas estatais foram reduzidas ano após ano e nos primeiros meses de 2018 recebeu apenas dez por cento do orçamento previsto. Tinha fios elétricos expostos, salas desactivadas por infestação de insetos, acumulava dívidas e sofreu uma redução drástica de funcionários.
Isto apesar de no seu acervo contar com coleções de arte egípcia e greco-romana ímpares na América Latina, fósseis de vários períodos pré-históricos, incluindo um dinossauro com 80 milhões de anos e o esqueleto mais antigo das Américas, bem como boa parte dos documentos que contam a história do Brasil e parte da de Portugal.
Fogo foi "tragédia anunciada"
Até abril, recebeu apenas 54 mil reais do Estado - pouco mais de 11 mil euros - e o ambicioso plano de remodelação aprovado em junho e orçado em 4,5 milhões de euros não chegou a sair do papel.
S. Paulo viu arder Museu da Língua Portuguesa
O museu tem reabertura plena prevista para 2019, mas não está totalmente parado, e realiza exposições e eventos em algumas partes já recuperadas, ao mesmo tempo que promove exposições itinerantes por várias cidades.
O incêndio, que matou um bombeiro, destruiu quase todo o edifício com mais de 100 anos onde funcionava o museu, ao lado da Estação da Luz.
O acervo foi totalmente destruído mas a maioria foi ou está em vias de ser recuperado, pois era quase todo digital.
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