Fortes inundações têm o Rio Grande do Sul desde a passada segunda-feira.
Nove pessoas que estavam hospitalizadas em estado grave no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, morreram depois de as cheia que atingem a cidade ter invadido a unidade de saúde e provocado o corte da energia. Com esses nove óbitos, o número de mortes provocadas pelas fortes cheias que devastam o Rio Grande do Sul desde a passada segunda-feira subiu para 66, confirmou a Proteção Civil local.
"A água entrou, teve um colapso na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por falta de energia. Tentámos manter os pacientes mas não conseguimos e, por isso, morreram nove."-Confirmou o autarca de Canoas, terceira maior cidade do estado, Jairo Jorge.
De acordo com o autarca de Canoas, que tem 357 mil habitantes e é um polo turístico, as águas da cheia que toma conta da cidade invadiram o hospital e provocaram um curto-circuito, desligando a energia. Os responsáveis pela maior unidade de saúde da cidade tentaram acionar os geradores de emergência para manterem ligados os aparelhos que davam garantia de vida aos pacientes em estado grave internados na UTI, mas a quantidade de água das cheias foi tão grande que inundou a área dos geradores e eles também não funcionaram.
Hospitais de todo o estado do Rio Grande do Sul estão a enfrentar graves problemas para se manterem em funcionamento no meio do indescritível caos provocado pelas inundações generalizadas e pelo aumento da procura, embora sem registar até agora perda de vidas como as ocorridas em Canoas.Em Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, tomada pelas águas do geralmente calmo Rio Guaíba, que já estão quase três metros acima do nível normal e inundaram bairros inteiros, diversos grandes hospitais tiveram de transferir rapidamente e da forma que foi possível centenas de pessoas internadas, depois de as unidades de saúde terem sido alagadas, e em casos em que essa transferência para outras edificações não foi possível, as pessoas hospitalizadas em vários andares foram concentradas nos andares mais altos.
As chuvas que caem sem parar no estado do Rio Grande do Sul desde a passada segunda-feira atingiram até agora 261 dos 496 municípios do estado, provocaram um nível de devastação nunca antes registado e deixaram pelo menos 42 mil desalojados, ainda de acordo com os dados da Proteção Civil.Neste domingo, ainda havia locais onde as equipas de resgate não tinham conseguido chegar, pois as cheias, a queda de pontes e o colapso do asfalto interditaram total ou parcialmente mais de 170 estradas, a força da tempestade nem sempre permite voos dos helicópteros de salvamento e quase 70 pessoas continuavam desaparecidas.
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