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Adoções sob suspeita no Brasil

Futura ministra da Família fundou ONG suspeita de tráfico de crianças indígenas.

16 de dezembro de 2018 às 06:00

A ministra da Família do futuro governo do presidente Jair Bolsonaro esteve ligada a uma ONG acusada de tráfico de crianças indígenas para adoção e de incitamento ao ódio contra os índios.

Damares Alves é mãe de uma criança indígena adotada e fundou em 2006 a Atini, ONG no centro de um processo judicial por tráfico e sequestro de crianças de tribos amazónicas.

Segundo denúncias de organizações defensoras dos índios, a Atini usa pretextos humanitários para retirar crianças aos indígenas, alegando que estão em situação de alto risco devido a práticas tradicionais, como o infanticídio ritual.

A Atini alegava, no seu site, que salvou pelo menos 50 crianças em risco, algumas das quais teriam sido enterradas vivas.

A futura ministra de Bolsonaro é pastora evangélica e contou, durante uma celebração - cujo vídeo circula na internet -, que aos dez anos um milagre salvou-lhe a vida. Pensava suicidar-se quando viu Jesus Cristo em cima de um pé de goiaba.

Damares é contra o aborto, mesmo em caso de violação, e anunciou que criará a ‘bolsa estupro’ para ajudar as mulheres violadas a manterem os filhos até estes cumprirem 18 anos.

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