Pablo Iglesias, líder da formação de esquerda, força coligação e quer ser ministro.
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Quase dois meses após as eleições legislativas em Espanha, o presidente do governo em exercício, o socialista Pedro Sánchez ainda não tem uma plataforma definida para nova investidura. O grande problema para o chefe do executivo espanhol é o acordo com o Unidos Podemos, formação de esquerda que quer entrar no Governo para dar aval à ‘geringonça’ espanhola. E Pablo Iglesias, líder do Podemos, quer ser ministro, uma pretensão que Sánchez e os barões do PSOE recusam.
O Presidente do Governo não quer partilhar as reuniões do conselho de ministros com Pablo Iglesias, mas sem os votos do Podemos o objetivo de ser empossado com os votos de esquerda é difícil de concretizar. E numa Espanha profundamente dividida, o PSOE também tem dificuldade em pactos à direita, quer com o PP, quer com os Cidadãos.
A relação entre Pedro Sánchez e Pablo Iglesias tem sido a chave da política espanhola nos últimos anos. O choque em 2016, quando o Podemos ameaçava a hegemonia do PSOE à esquerda, obrigou à repetição das eleições e à continuação de Mariano Rajoy, do Partido Popular, no Governo. Em 2018, o Podemos viabilizou a moção de censura contra o governo de direita e permitiu a Sánchez tomar posse como presidente do governo. O saldo foi positivo para o PSOE, que venceu as legislativas de Abril passado, apesar de ter ficado longe da maioria absoluta. Por sua vez, o Unidos Podemos foi fortemente penalizado e passou a ser a quarta força parlamentar.
Também as recentes eleições regionais e locais tiveram um sabor mais amargo para a formação mais à esquerda. Esses resultados tiraram margem de manobra a Pablo Iglesias, que no entanto, não quer abdicar do governo de coligação com os socialistas. Sanchéz ainda vai ter muitas dores de cabeça para conseguir formar novo governo, apesar de ter vencido as eleições.
SAIBA MAIS
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deputados é o número necessário para uma maioria parlamentar na câmara baixa do parlamento espanhol. PSOE é o partido com mais eleitos (123). A coligação com o Unidos Podemos não é suficiente, dado que a formação mais à esquerda só tem 42 parlamentares.
O Podemos emergiu nas eleições europeias de 2014, nasceu com ligações ao chavismo venezuelano. Posteriormente aliou- -se com o que restava da Esquerda Unida, que incluía o Partido Comunista.
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