Ofensiva do grupo islâmico deixou o país do Médio Oriente sob estado de alerta de guerra.
Esta manhã, Israel despertou em estado de alerta ao deparar-se com um ataque surpresa do grupo islâmico Hamas. A ofensiva atingiu o país do Médio Oriente, mas teve ecos em todo o mundo. Do Ministro dos Negócios Estrangeiros português a Émmanuel Macron, passando pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, vários foram os políticos que condenaram o ato terrorista que já fez mais de 20 mortos e pelo menos meia centena de feridos.
Netanyahu deixa aviso: "Estamos em guerra e vamos vencer"
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu marcou a posição com clareza e deixou um aviso aos adversários. "Estamos em guerra, não é uma operação, mas uma guerra. O inimigo pagará um preço que não conhecia", disse o político, líder do governo desde dezembro de 2022 (já tinha desempenhado essa função duas vezes, entre 1996 e 1999 e entre 2009 e 2021).Marcelo condena ataque "inaceitável e intolerável" do HamasO Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou o ataque "inaceitável e intolerável" do Hamas e enviou uma mensagem de condolências e solidariedade ao homólogo israelita, não tendo notícias de portugueses afetados.
"Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de nota publicada no site da Presidência, o ataque do Hamas a Israel", disse Marcelo.
António Costa e Augusto Santos Silva lamentam vítimas destes ataques
O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenaram este sábado os "ataques terroristas" do Hamas em território de Israel.
"Os ataques terroristas deste sábado contra Israel são inaceitáveis e merecem a nossa forte condenação. Lamentamos as vítimas destes ataques, deixando uma palavra de solidariedade aos seus familiares", afirmou António Costa na rede X, antigo Twitter.
Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenou "nos termos mais firmes os ataques terroristas lançados pelo Hamas em território de Israel e contra civis".
"São atos bárbaros, que nada justifica", escreveu Santos Silva no X.
João Gomes Cravinho condena ataque
"Condenamos firmemente os ataques terroristas lançadas contra civis pelo Hamas hoje. Israel tem o direito de se defender. Estes ataques nada resolverão, contribuindo apenas para piorar a situação na região. Estamos solidários com Israel e oferecemos condolências pelas vítimas", escreveu o Ministro dos Negócios Estrangeiros no X, antigo twitter.
Europa solidária com as vítimas
Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, acredita que "Israel tem direito a defender-se do terror". "A violência contra civis inocentes tem de parar imediatamente", defendeu no X.
James Cleverly, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, também vincou o direito de defesa dos israelitas. "O Reino Unido defende o direito de Israel em defender-se", escreveu.
Europa mostra apoio a Israel e pede paz
"Condeno inequivocamente o ataque do Hamas contra civis israelitas. Trata-se de terrorismo na sua pior forma. Israel tem o direito de defender-se contra tão hediondo ataque", escreveu.
Já Josep Borrell, Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, disse acompanhar a situação "com angústia". "Estamos a seguir as notícias que chegam de Israel com angústia. Condenamos inequivocamente os ataques do Hamas. Esta violência horrorosa tem de parar imediatamente. Terrorismo e violência não resolvem nada", partilhou no X.
Zelensky condena e Rússia pede "cessar-fogo"
A porta-voz do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, pediu um "cessar-fogo imediato" na Faixa de Gaza. "Pedimos aos palestinianos e aos israelitas que imponham, imediatamente, um cessar-fogo e estabeleçam, com apoio da comunidade internacional, uma negociação pela tão ansiada paz no Médio Oriente", disse, num comunicado.
O líder ucraniano Volodymyr Zelensky condenou a ofensiva do Hamas e apelidou-a "terrorista". "Quem recorre ao terrorismo, e quem o financia, comete um crime contra o mundo", escreveu no X.
NATO considera que Israel "tem o direito de se defender"
A NATO condenou "veementemente" os "ataques terroristas" desta manhã do Hamas contra cidades israelitas e salientou que Israel "tem o direito de se defender", noticiou a AFP.
"Condenamos veementemente os ataques terroristas deste sábado do Hamas contra Israel, parceiro da NATO. Os nossos pensamentos estão com as vítimas e com todas as pessoas afetadas. O terrorismo é uma ameaça fundamental para as sociedades livres e Israel tem o direito de se defender", afirmou o porta-voz da Nato, Dylan White, na rede social X (antigo Twitter), citado pela agência de notícias francesa.
EUA querem garantir que Israel tem o necessário para se defender
O Secretário da Defesa dos Estados Unidos da América disse que o país norte-americano vai trabalhar para garantir que Israel "tem o que é preciso para se defender".
Aplausos ao ataque vindos do Irão e Líbano
O partido-milícia libanês Hezbollah aplaudiu o ataque do Hamas contra Israel. Num comunicado citado pelo media 'online' libanês Naharnet, o grupo muçulmano xiita considera o ataque "heroico" e "vitorioso" e um alerta para todos os países árabes e islâmicos da região que procedem à normalização das relações com Israel.
No Irão, o conselheiro do líder Ali Khamenei congratulou o Hamas pela ofensiva. "Estamos com os lutadores palestinianos até à libertação da Palestina e de Jerusalém".
Já o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar disse que Israel era responsável pelo sucedido esta manhã, tal como o governo iraquiano, que referiu, num comunicado, que as mortes eram reflexo de uma "opressão sistémica.
China manifesta preocupação
"A China está profundamente preocupada com a atual escalada de tensão e violência entre a Palestina e Israel e apela a todas as partes envolvidas para que se mantenham calmas e exerçam contenção, cessem imediatamente o fogo, protejam os civis e evitem uma maior deterioração da situação", afirmou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O Governo da Indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do mundo, pediu este domingo também a "cessação imediata da violência", desencadeada pela ofensiva do Hamas.
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